Intervalo entre as doses da vacina da Pfizer sobe para 28 dias

Da Redação
Com Lusa

O prazo entre a tomada das duas doses da vacina da Pfizer/BioNtech contra a covid-19 foi alargado de 21 para 28 dias, anunciou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

De acordo com o governante, a alteração do tempo de intervalo vai permitir intensificar o ritmo de vacinação em mais 100 mil pessoas até ao fim deste mês, tendo ainda sublinhado o “amplo consenso técnico” em torno da revisão da norma da Direção-Geral da Saúde sobre esta vacina.

“Queremos dar nota de que foi hoje mesmo atualizada a norma 21 de 2020 da DGS, relativa à vacina da Pfizer, alargando de 21 para 28 dias o intervalo entre a toma da primeira e da segunda dose. É uma decisão com amplo consenso técnico da DGS e do Infarmed e que vai permitir a vacinação de mais 100 mil pessoas até ao final de março”, afirmou, numa conferência de imprensa realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa.

Neste 01 de março, Portugal recebeu 101.790 doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19, adiantou fonte oficial do Ministério da Saúde, com um total de 11.700 doses a serem distribuídas para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

Esta foi a única entrega de vacinas formalizada hoje e reforça o conjunto de vacinas já recebido pelo país desde o final de dezembro acima do milhão de doses.

Em Portugal, morreram 16.317 pessoas dos 804.562 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Mundo

A pandemia de covid-19 provocou 2.531.448 mortos em todo o mundo desde que foi detetada, pela primeira vez, na China, em dezembro de 2019, segundo a agência francesa AFP, que faz o balanço diário das vítimas da doença.

Mais de 114.050.170 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, sendo que a maioria das pessoas já se recuperou, mas uma parte mantém os sintomas durante semanas ou meses.

Os números são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões ‘a posteriori’ feitas por agências de estatística, como acontece na Rússia, em Espanha e no Reino Unido.

Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 5.680 mortes e 306.735 novos casos em todo o mundo.

Os países que registraram maior número de mortes nos últimos relatórios foram os Estados Unidos, com 1.001 vítimas mortais, seguido pelo Brasil (721) e pelo México (458).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 513.092 mortos em 28.605.953 infetados, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 254.942 mortes e 10.551.259 casos, o México, com 185.715 mortes (2.086.938 casos), a Índia, com 157.157 mortes (11.112.241 casos), e o Reino Unido, com 122.849 mortes (4.176.554 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 191 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (190), Eslovênia (185), Reino Unido (181) e Itália (162).

A Europa contabiliza, até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje, 852.569 mortos em 37.626.483 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas somam 678.450 mortos (21.381.322 casos).

Os Estados Unidos e o Canadá registam 535.083 mortos (29.471.938 casos), e a Ásia 256.364 mortes (16.146.765 casos).

O Médio Oriente atinge as 104.318 mortes (5.493.708 casos), enquanto África aponta 103.715 mortes (3.897.601 casos) e a Oceânia 949 mortes (32.353 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento melhoraram muito, levando a um aumento do número de infecções declaradas.

No entanto, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração da totalidade, já que uma grande parte dos casos menos graves ou assintomáticos não foram detectados.

No domingo, Portugal contabilizava 61 mortes e 549 novos casos de infecção nas 24 horas anteriores, o número mais baixo desde 06 de outubro, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Desde março de 2020, Portugal já registrou 16.023 mortes associadas à covid-19 e 798.074 casos de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

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