Incêndios em Portugal: Valpaços teve evacuação de uma aldeia e destruição de três casas

Da Redação
Com Lusa

Uma aldeia do concelho de Valpaços foi evacuada e pelo menos três casas destruídas pelo incêndio que está a ser combatido por mais de 200 bombeiros, com o apoio de seis meios aéreos.

A localidade de Valongo, concelho de Valpaços, no distrito de Vila Real, foi já evacuada e pelo menos três casas arderam. Também Celeirós poderá ser também evacuada devido ao fogo.

O incêndio, que está a ser combatido, pelas 17:40, por cerca de 215 bombeiros, apoiados por 64 viaturas e seis meios aéreos, tem várias frentes ativas.

Segundo o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Vila Real, o alerta para o incêndio em zona florestal na localidade do distrito de Vila Real foi dado às 13:36.

Fonte do serviço municipal da Proteção Civil de Valpaços explicou que o vento forte está a complicar o combate às chamas.

Em Sertã

Em Castelo Branco, seis bombeiros e um civil sofreram ferimentos durante o incêndio que está a lavrar no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Castelo Branco, estão confirmados ferimentos “em seis bombeiros e um civil, desconhecendo-se para já a gravidade dos ferimentos”.

O incêndio que deflagrou pelas 14:50 na localidade de Marmeleiro, concelho da Sertã, “continua ativo e a lavrar com alguma intensidade”, afirmou.

Segundo a página da Proteção Civil, às 18:40, estavam no terreno a combater as chamas 345 operacionais, apoiados por 98 viaturas e oito meios aéreos.

Em Paredes

O incêndio florestal que deflagrou na zona de Gandra, Paredes, provocou ferimentos em três elementos de uma equipe privada que combatia as chamas e em dois bombeiros de Baltar, todos sem gravidade, segundo a corporação.

As três pessoas que pertenciam à Afocelca, equipe de prevenção e combate criada por empresas do setor florestal, sofreram ferimentos após terem sido atingidos por uma mangueira, segundo informou fonte do comando de Baltar.

Os dois bombeiros, ambos da corporação de Baltar, sofreram entorses durante o combate.

Às 17:35, o incêndio encontrava-se em fase de rescaldo após ter lavrado desde as 13:15 em zona de mato, tendo envolvido um meio aéreo no combate. No local encontravam-se 88 bombeiros, apoiados por 33 viaturas.

Em Beja

A GNR identificou um homem por suspeitas de ter provocado de forma negligente o incêndio florestal que consumiu 195 hectares e causou a morte de 34 cabeças de gado esta semana no concelho de Odemira.

O homem, de 66 anos, foi identificado na terça-feira.

Segundo a GNR, que remeteu os factos para o Tribunal Judicial de Odemira, o incêndio consumiu uma área de 195 hectares composta por sobreiros, azinheiras, medronheiros, mato e pasto, e causou a morte de 34 cabeças de gado, entre vacas, ovelhas e porcos, “em consequência das queimaduras sofridas e da inalação de fumos”.

O incêndio deflagrou na terça-feira, por volta das 14:00, e tinha sido dado como dominado na quarta-feira, cerca das 09:00, mas na quinta-feira teve uma reativação, que acabou por ser dominada no mesmo dia.

Proibição de circular na Serra de Sintra

A Câmara Municipal de Sintra prolongou por mais 24 horas, até ao final de sábado, a interdição do trânsito na Serra de Sintra, devido ao alerta vermelho da Proteção Civil para risco de incêndio, informou a autarquia.

Na quarta-feira, a Câmara Municipal de Sintra, no distrito de Lisboa, tinha determinado a interdição do trânsito na Serra de Sintra entre as 00:00 de quinta-feira e as 23:59 de sexta-feira.

No entanto, na sequência do alerta vermelho emitido pela Proteção Civil, o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), decidiu prolongar esta medida vigorando agora esta proibição até às 23:59 de sábado.

“Urge proteger quem vive e visita Sintra com a adoção de medidas adequadas no âmbito da Proteção Civil. Urge preservar a Serra de Sintra, Patrimônio Mundial UNESCO da Paisagem Cultural, e defendê-la para as gerações vindouras”, sublinha a nota.

Nesse sentido, a circulação na Serra de Sintra ficará interditada, exceto para veículos de moradores e de empresas aí sedeadas, transportes públicos de passageiros (todos os veículos titulares de alvará emitido pelo IMT que realizam o transporte de passageiros), veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema de Proteção Civil.

Na quinta-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) decretou o alerta vermelho para 10 distritos de Portugal, devido ao risco agravado de incêndios provocado pelo calor esperado nos próximos dias.

Os 10 distritos são Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.

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