Incêndio em Vila Nova da Rainha deixa 8 mortos e 40 feridos em Portugal

Da Redação

Um incêndio na cidade de Vila Nova da Rainha, em Portugal, deixou 8 mortos e 38 feridos, na noite do último sábado (13). O fogo atingiu a Associação Cultural, Recreativa e Humanitária da cidade, onde cerca de 60 pessoas participavam de um torneio de sueca (jogo de cartas).

A Câmara de Tondela, à qual pertence a cidade, decretou hoje três dias de luto municipal. O incêndio abalou a população do local, que tem cerca de 400 habitantes e ainda se recupera do trauma dos incêndios florestais de outubro, que arderam quase 180 quilômetros quadrados do município, provocando três vítimas mortais.

De acordo com a Proteção Civil, 241 bombeiros participaram no combate às chamas, que mobilizou seis viaturas médicas de emergência e reanimação, seis ambulâncias de emergência médica, quatro unidades de psicologia, e quatro helicópteros (dois deles da Força Aérea).

Segundo depoimento do diretor do Centro Hospitalar de Tondela, localidade do distrito de Viseu, ainda há 29 vítimas internadas, pelo menos quatro em risco de morte. Morreram oito pessoas, sete homens e uma mulher, a maioria entre 60 e 70 anos de idade.

De acordo com os relatos dos sobreviventes, o fogo começou em uma salamandra (espécie de lareira mais compacta) e se espalhou muito rapidamente pelo teto do local, que acabou por desabar em cima das pessoas.

Algumas pessoas conseguiram sair do edifício, mas muitas ficaram presas ao tentar escapar por uma porta que não abriu. Os que conseguiram sair do prédio, quebraram as janelas para tentar evitar a asfixia e conseguiram arrancar a porta, alguns minutos depois, com a ajuda do um jipe e cordas.

Ontem (14), o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve no local da tragédia, consolando os familiares das vítimas. Depois, dirigiu-se ao Hospital de Viseu, visitando alguns dos feridos.

“O tom geral, sem exceção, era de determinação, força de vontade e boa disposição espantosas” afirmou Marcelo de Rebelo de Sousa, que disse ter visitado cada um dos feridos, exceto os que estavam em unidades intensivas. “Estamos todos fraternalmente solidários”, disse.

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