Imigração permanente em Portugal aumentou em 2018, emigração permanente baixou

Da Redação
Com Lusa

A imigração permanente em Portugal aumentou no ano passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que diz que foram registrados 43.170 imigrantes, enquanto a emigração permanente baixou para 31.600 pessoas.

Os dados do INE indicam ainda que o número de emigrantes temporários (50.154) continuou a ser superior ao de emigrantes permanentes (31.600), aumentando 1,7% relativamente a 2017 (quando foi de 49.298).

Os números hoje divulgados pelo INE mostram que a tendência de decréscimo populacional em Portugal atenuou no ano passado, sobretudo por causa do saldo migratório, com a população residente no final do ano passado estimada em 10.276.617 pessoas, menos 14.410 do que em 2017.

O número de nados-vivos de mães residentes em Portugal aumentou 1,0% no ano passado (de 86.154 em 2017 para 87.020 em 2018), mas o acréscimo do número de óbitos de residentes em Portugal foi superior, atingindo os 3,0% (de 109.758 em 2017 para 113.000 em 2018), o que agravou o saldo natural negativo.

O INE indica também que o número médio de filhos atingiu 1,41 por mulher em idade fértil em 2018, um ano em que a idade média das mulheres ao nascimento de um filho foi de 31,4 anos, mais 1,8 anos do que 10 anos antes.

Já a idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho foi de 29,8 anos no ano passado, mais 2,1 anos relativamente a 2008.

Os dados do INE mostram ainda que a população masculina residente em Portugal foi estimada em 4.852.366 e a população feminina em 5.424.251.

“A relação de masculinidade foi de 89,5 homens por 100 mulheres, refletindo um maior desequilíbrio entre os volumes populacionais dos dois sexos, por comparação com 2008, ano em que esta relação era de 92,2 homens por 100 mulheres”, refere o instituto.

O INE acrescenta ainda que o número de homens foi superior ao de mulheres em idades mais jovens (0 aos 14 anos), principalmente devido à relação de masculinidade à nascença favorável aos homens.

Acima dos 65 anos, o número de homens é significativamente inferior ao de mulheres, “em resultado da maior mortalidade na população masculina”, acrescenta o INE, explicando que, no grupo etário dos 65 aos 79 anos, existiam no ano passado 79,3 homens por 100 mulheres e, no grupo etário dos 80 e mais anos, esse valor foi de 55,8.

No entanto, lembra, nos grupos etários acima dos 65 anos, a diferença entre os sexos está a diminuir: “há dez anos, para cada 100 mulheres dos 65 aos 79 anos existiam 77,3 homens e no grupo etário dos 80 e mais anos existiam 54,1 homens”.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: