Higiene é melhor prevenção à bactéria agressiva na Grã-Betanha, diz OMS

Especialista da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas/OMS, afirma que variante da Sarm, detectada na Grã-Bretanha, pode levar à morte.

Da Rádio ONU

O especialista em doenças transmíssiveis da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, Marlo Libel, disse à Rádio ONU que hábitos de higiene eficientes são a melhor maneira de se prevenir da contaminação com uma forma agressiva da bactéria Sarm ou Mrsa, na sigla em inglês.

Segundo a rede britânica BBC, a bactéria "staphylococus aureus" foi detectada duas vezes na Grã-Bretanha.

A nova forma do USA300 é mais agressiva que a variante anterior, resistente a antibióticos e outros medicamentos.

"É uma bactéria, usualmente, encontrada nas narinas, na pele, e nos últimos anos tem surgido resistência aos antibióticos utilizados usualmente para tratar. A contaminação é através de lesões na pele", explicou Libel à Rádio ONU, de Washington.

Toalhas Libel também diz que no ambiente hospitalar a bactéria torna-se mais agressiva com riscos sérios de complicações e morte.

Para o especialista da Opas, é preciso tomar vários cuidados de higiene pessoal.

"Temos que manter medidas de higiene na nossa vida habitual, em especial quando estamos em contato com pessoas em ambientes coletivos. Não podemos pedir, só individualmente, que as pessoas assumam essas responsabilidades, mas também, nesses ambientes coletivos. É preciso que a instituição estabeleça níveis de higiene para manter o risco diminuído, disponibilidade de sabão, toalha, higienização de ambientes etc", afirmou.

A Sarm pode se manifestar pela apresentação de necrose dos tecidos, além de atingir órgãos como pulmão e o coração, uma vez que o agente esteja na corrente sangüínea.

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