FENAJ encerra congresso de jornalistas na Casa de Portugal

Por Vanessa SeneMundo Lusíada

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>> Pela primeira vez participante do evento, Messias Constantino, da Associação de Jornalistas Econômicos de Angola, com Sergio Murilo de Andrade, presidente da FENAJ.

A Federação Nacional dos Jornalistas encerrou seu evento anual com um baile de gala, na Casa de Portugal de São Paulo. Patrocinado pelo Banco Banif, a festa foi promovida em seqüência do 33º Congresso de Jornalistas, em que vários painéis discutiram o futuro da profissão. Este ano, a FENAJ comemorou ainda os 200 anos de imprensa no Brasil.

Segundo o presidente da FENAJ, Sergio Murilo de Andrade, o congresso teve apoio do Sindicato dos Jornalistas e um “generoso apoio do Banif”. “Além dos 200 anos da imprensa que nós comemoramos e marcamos, estamos também fazendo uma grande comemoração aos 70 anos da regulamentação da profissão, justamente no ano em que nossa regulamentação vai ser julgada, nas próximas semanas, pelo Supremo Tribunal Federal, e que vai decidir se vamos retroagir há 70 anos ou não” informa Andrade. “Fizemos o evento no momento histórico: 200 anos de imprensa, 100 anos da ABI [Associação Brasileira de Imprensa], 70 anos da regulamentação da profissão, e com esse apoio fundamental do banco, como patrocínio à realização do nosso evento”.

Durante o 33º Congresso de Jornalistas, a instituição recebeu delegações da América Latina, e dos países de língua portuguesa Angola e Cabo Verde, além da presença do presidente da Federação Internacional de Jornalismo, pela primeira vez no Brasil. A entidade congrega cerca de 500 mil jornalistas em todo o mundo.

Dentre os painéis discutidos no congresso, a temática central do encontro esteve em torno da relação de trabalho da profissão, a liberdade de imprensa, a democratização da comunicação, e principalmente a importância em defender a regulamentação da profissão e exigência do diploma. Neste painel, a FENAJ recebeu o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, trazendo a visão do ministério e a iniciativa de um grupo de estudos para acompanhar este cenário.

Em agradecimento ao Banif, Sergio Murilo de Andrade, natural de Santa Catarina e descendente de português, disse se sentir em casa. “Nasci em Florianópolis, cidade de colonização açoriana, e fiquei muito satisfeito de saber que o encerramento do maior evento da categoria, nestes 200 anos de imprensa no Brasil – imprensa que veio com a vinda da família real – seja realizada justamente na Casa de Portugal de São Paulo, tem tudo a ver”.

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