Estádios portugueses abrem as portas para recolha de doações às vítimas de Moçambique

Da Redação
Com Lusa

Os clubes da I e II ligas vão abrir as portas dos estádios para a recolha de bens destinados a Moçambique, durante a 27.ª jornada, que começa nesta sexta-feira, informou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Os donativos destinados a ajudar o país afetado pelo ciclone Idai, no âmbito da campanha solidária Futebol por Moçambique, começam a ser recolhidos durante o encontro desta sexta-feira, entre o Portimonense e o Moreirense, que abre a 27.ª ronda da I Liga.

Vestuário, comida, desinfetantes de água, barras energéticas, soluções orais hidratantes, pensos higiênicos, redes mosquiteiras, medicamentos antimaláricos e para a diarreia, velas, lençóis e mantas estão entre os bens essenciais que se pretendem angariar.

A campanha, que se realiza em parceria com a TAP e a Liga Moçambicana de Futebol (LMF), vai decorrer durante a 27.ª jornada da I e II ligas, que termina na segunda-feira.

A LPFP refere que “após a recolha dos bens doados, que será feita em todos os estádios por parte da Fundação do Futebol, a TAP fará a sua entrega em Moçambique com a maior brevidade possível”.

Pelo menos 493 pessoas morreram em Moçambique após a passagem do ciclone Idai, em 14 de março, e das cheias que se seguiram.

O último balanço, apresentado pelas autoridades, aponta ainda para 1.523 feridos e 839.748 pessoas afetadas pelo desastre natural de 14 de março e uma área submersa de 669.903 hectares (6.699 quilômetros quadrados).

Outras instituições em Portugal também já divulgaram campanha de doação em prol de Moçambique, como a Cruz Vermelha Portuguesa, Cáritas Portuguesa, além da Fundação Benfica e Fundação Sporting.

Ajuda médica

Além de campanhas de cidades portuguesas e governos regionais, também o INEM ainda envia para Moçambique o seu hospital de campanha e a respectiva equipe de 28 profissionais, segundo anunciou à agência Lusa fonte oficial do Instituto Nacional de Emergência Médica.

Esta decisão foi tomada depois do levantamento de necessidades feito pelas equipes que se encontram na cidade da Beira, na sequência do ciclone Idai.

Segundo uma nota do INEM enviada à Lusa, três profissionais do instituto integraram já as equipas de reconhecimento e a força operacional conjunta que foram destacadas para Moçambique na última semana e que são coordenadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

O módulo de emergência médica do INEM – geralmente conhecido como hospital de campanha – tinha recebido na semana passada a certificação da Organização Mundial de Saúde, passando a poder integrar missões humanitárias de resposta em acidentes graves ou catástrofes a nível internacional.

O hospital de campanha e a respetiva equipa de 28 profissionais têm o objetivo de prestar cuidados de saúde a populações afetadas por emergências complexas ou por catástrofes.

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