Escola Portuguesa tem mais ajuda de fora que da comunidade portuguesa

Mundo Lusíada

Os irmãos Alfredo Martins, e Fernando Martins (presidente licenciado da Escola Portuguesa, e ao meio, Antonio Lopes. Foto: Mundo Lusíada

O Mundo Lusíada publicou recentemente sobre o jantar oferecido pela Sra. Celeste Mendes em beneficio da Escola Portuguesa. Mais recentemente, em nossa edição anterior, mostramos o apoio junto ao Colégio Lamec.
Em recente evento em Santos, o atual presidente da instituição, Fernando Martins, empresário ligado à área da construção civil, deu entrevista a este veículo para agradecer aos apoios que tem recebido. Fez referência à Dona Celeste e falou do Colégio Lamec, que todos os anos fornece material para o bazar, além de promover festas dividindo a receita com a escola.
“Os donativos que o professor Camelo nos traz, assim como todos os outros, são muitíssimos importantes. A Escola Portuguesa tem capacidade para 168 crianças, por isso nossas carências são muitas e de toda espécie, mas graças a esses apoios, incluindo aí o convênio com a Prefeitura de Santos, através da Secretaria da Educação, estamos mantendo nossas atividades, esses convênios são realmente fundamentais”.
Porém, apesar dos apoios, Fernando Martins revelou que o nome “Escola Portuguesa” faz com que muitas pessoas “pensem” que a instituição é mantida pela “rica” comunidade e então a escola está “nadando em dinheiro”, e não é nada disso, garante o presidente.
“Nós temos na verdade um número muito reduzido de pessoas da comunidade portuguesa que nos ajudam a manter a escola. Do total, menos da metade têm ligação com a colônia, a grande maioria é de fora. Na verdade falta muita ajuda e a Escola Portuguesa nada sim, mas não em dinheiro, nada em problemas”, referiu.
Fernando Martins assumiu a instituição no inicio de 2010, depois do falecimento do ex-presidente Toninho Reis. Martins era seu vice e com outros dois mandatos anteriores está na direção da escola pela terceira vez. Atualmente licenciado para um tratamento de saúde, Fernando Martins deve ficar de fora por três meses, período assumido pelo vice Luis Antonio.
“Temos que registrar que a escola não estaria funcionando sem a parceria com a Prefeitura e do valor que tem a Dona Celeste Mendes pelo que ela faz pela escola. Ela, junto com outras senhoras do Rotary, organiza uma festa, ela fornece tudo, vende os convites, tira suas despesas e o restante é da Escola Portuguesa. Neste ano venderam mais de mil convites a 100 reais cada e a procura foi grande. Só esta colaboração nos dá um fôlego muito bom para o resto do ano”, disse.
Autoridades portuguesas ligadas à Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas já estiveram em visita à entidade. Conforme Fernando Martins, tiveram grande impressão do é feito, porém não houve solicitação formal por parte da escola, nem oferta de alguma ajuda do Estado português por parte das autoridades.

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