Covid: Brasil registrou 16 mil casos em 24 horas

Da Redação

O Brasil registrou 965 novas mortes por covid-19 em 24 horas, totalizando 22.013, de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde. A letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) da doença no país está em 6,3%.

O Brasil teve 16.508 novos casos confirmados e chegou ao total de 347.398. Do total de casos confirmados, 182.798 estão em acompanhamento (52,6%) e 142.587 estão recuperados (41,0%) . Há ainda 3.534 mortes em investigação.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (6.045). No estado, há 80.558 casos confirmados.

O estado é seguido pelo Ceará (2.308 mortes e 35.122 casos), Rio de Janeiro (3.905 mortes e 34.533 casos), Amazonas (1.744 mortes e 28.802 casos), Pernambuco (2.144 mortes e 26.786 casos) e Pará (2.001 mortes e 22.697 casos).

O Brasil registra 142.587 pessoas curadas da Covid-19. O número representa 41% do total de casos registrados no país (347.398). Outras 182.798 pessoas seguem em acompanhamento médico.

Até a última quinta-feira (21), o Brasil ocupava a terceira posição em relação ao número de casos (291.579) e a sexta considerando o registro de óbitos (18.859). Contudo, quando considerado o parâmetro populacional, por milhão de habitantes, entre os países de todo o mundo, o Brasil ocupa a 55ª posição em relação aos casos confirmados e a 28ª colocação no que se refere ao número de óbitos.

Epicentro

Neste dia 22, diretor do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, declarou que a América do Sul se tornou o novo epicentro da pandemia de Covid-19.

“De certa forma, a América do Sul se tornou um novo epicentro para a doença, vimos muitos países sul-americanos com aumento do número de casos, e claramente há preocupação em muitos desses países, mas certamente o mais afetado é o Brasil neste momento”, declarou Ryan.

O diretor também foi questionado sobre assistência direta ao Brasil, que registrou um recorde de mortes diárias na quinta-feira (21), com 1.188 mortes em 24 horas, segundo balanço do Ministério da Saúde.

“Em termos de resposta, nossos colegas na Opas [braço da OMS nas Américas] estão fornecendo ajuda direta ao governo e a muitos dos estados que estão sendo duramente afetados, incluindo o Amazonas”, afirmou Michael Ryan.

Ele ainda citou que a maioria dos casos é da região de São Paulo, mas também Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Pernambuco. “Mas em termos de taxas de ataque, as mais altas estão, na verdade, no Amazonas: cerca de 490 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes, que é uma taxa de ataque bem alta”, comentou.

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