Covid-19: Portugal com 61 mortos e 6.489 novos casos nas últimas 24 horas

Da Redação
Com Lusa

Nesta sexta-feira em Portugal contabiliza mais 61 mortos relacionados com a covid-19 e 6.489 novos casos de infecção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registrou 3.762 mortes e 249.498 casos de infecção, estando ativos 82.736, mais 1.352 do que na quinta-feira.

A DGS indica que das 61 mortes registradas nas últimas 24 horas, 33 ocorreram na região Norte, 15 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 12 na região Centro e uma no Algarve.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 1.360.914 mortos resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Testes em Portugal

Portugal fez uma reserva de 7,5 milhões de testes de diagnóstico de covid-19 que devem chegar no início do ano, anunciou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

A reserva foi feita através de um mecanismo europeu e acresce aos 500.000 testes da Cruz Vermelha Portuguesa, precisou o governante durante a habitual conferência de imprensa destinada a atualizar a informação relativa à pandemia de covid-19 em Portugal.

“Trata-se de uma reserva que pode ou não ser ativada, mas que diz respeito à nossa preparação e à nossa resposta futura”, afirmou.

Os testes de antigênio usados em Portugal têm padrões de desempenho com sensibilidade igual ou superior a 90%, de acordo com o secretário de Estado.

Lacerda Sales justificou que os testes não começaram a ser usados mais cedo porque é preciso “dar tempo à ciência”.

“Há dois meses os testes disponíveis não ofereciam estas garantias”, acrescentou.

O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INSA), Fernando Almeida, adiantou, também na conferência de imprensa, que os testes rápidos são “uma ferramenta espantosa, fundamental”, sobretudo ao nível de uma maior capacidade de testagem com critério e de se atuar com muito mais rapidez, interrompendo com a cadeia de transmissão do novo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença covid-19.

“O que pretendemos é acelerar muito mais a nossa capacidade de resposta”, explicou.

Alertou, no entanto, para a necessidade de “algum cuidado” para não confundir testes rápidos de outra natureza.

Portugal foi um dos primeiros países a aderir a este sistema e toda esta questão tem de ser vista “com algum rigor”, na colheita e na leitura, defendeu.

“Os serviços têm de ser perfeitamente regulamentados e os profissionais devem ser habilitados também. É uma ferramenta espantosa, mas precisamos de ter muito cuidado com a regulação porque Portugal precisa de saber quantas pessoas tem infetadas”, referiu.

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