Cerca de 50 concelhos portugueses em risco máximo de incêndio

Da Redação com Lusa

Cerca de 50 concelhos dos interior Norte e Centro, Alto Alentejo e Algarve estão hoje em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com a informação disponível no ‘site’ do IPMA, os concelhos em risco máximo pertencem aos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro.

O IPMA colocou ainda em risco muito elevado e elevado mais de 160 municípios do interior Norte e Centro do país, do litoral dos distritos de Aveiro, Leiria e Lisboa, assim como toda a região do Alentejo.

O risco de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de ‘reduzido’ a ‘máximo’, e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Para hoje, as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontam para céu pouco nublado ou limpo, com mais nebulosidade no Norte e Centro até ao meio da tarde, e possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos no Norte e Centro.

O IPMA indica ainda que o vento vai soprar forte no litoral oeste e nas terras altas, com rajadas até 65-70 km/h.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 10 graus Celsius (Guarda) e os 18º (Aveiro), e as máximas entre os 21º (Aveiro) e os 30º (Faro e Castelo Branco).

Europa

O balanço provisório dos incêndios na União Europeia indica um novo recorde nesta fase do ano, com já mais de 660.000 hectares ardidos desde janeiro, sendo Portugal o terceiro país com maior área queimada.

Desde 1 de janeiro, os incêndios devastaram 662.776 hectares de florestas na União Europeia, de acordo com dados atualizados no domingo pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que mantém estatísticas comparáveis desde 2006, graças a imagens de satélite do programa Europeu Copernicus.

A área mais afetada pelos incêndios é a Península Ibérica e, embora a época alta dos incêndios ainda não tenha terminado, os dados relativos à União Europeia mostram a situação mais grave já vivida neste período do ano.

A Espanha, com uma grave seca e várias ondas de calor este verão, viu 246.278 hectares devastados por incêndios, principalmente na Galiza, no noroeste.

Em termos de áreas ardidas, depois de Espanha são a Romênia (150.528 hectares), Portugal (75.277 hectares) e França (61.289 hectares), os países mais afetados, segundo os dados do serviço europeu.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: