Centro Trasmontano reduz média de faixa etária para 43 anos

Presidente Fernando Moredo diz que antiga média de 60 anos foi “herança assumida”.

Mundo Lusíada

O presidente Fernando José Moredo falou aos presentes sobre os desafios na assistência médica, e em especial sobre a problemática da faixa etária, elevada e que acarreta “ruínas” às operadoras.

“A faixa etária é o que leva os planos de saúde para a ruína, quanto mais idoso mais ele gasta, mais precisa de médico, então nós tínhamos um agravante: além de termos uma faixa etária muito elevada, ainda tínhamos os preços defasados, fora da realidade, foi uma herança que nós assumimos, sendo ‘direitos adquiridos’ aos associados (com mais de 60 anos), com direitos pelo não reajuste. Então tivemos que aguentar até hoje sem reajustar esses planos, eles pagam muito pouco e gastam bastante”, revelou.

Moredo lembrou que o impacto da faixa etária é um problema antigo, e que, ao longo dos anos vem se reduzindo. Entre as medidas tomadas pela direção estava a oxigenação do plano. A idéia era adquirir associados jovens para mesclar com os mais velhos e, como resultado, atualmente o quadro associativo é de apenas 26% de assegurados com mais de 60 anos, ou seja, hoje o Trasmontano tem 74% de clientes abaixo dos 60. “Isso nos dá uma média muito boa, que deve estar girando em torno de 42/44 anos, a mesma que antes tinha em média, 60 anos”, disse.

Atualmente, a expectativa de vida do homem é de 73 anos, a mulher vive um pouco mais. E segundo o presidente Moredo, em breve a expectativa de vida deve chegar em torno dos 100 anos. Nos próximos 10 anos, algo em torno de 78 anos, e dentro de 20 anos, a média deve chegar a 85 anos e assim por diante. “Como o Dr. Geraldo explicou, nós vamos chegar no ano de 2050 numa média de idade talvez de 100 anos ou por volta disso” finalizou.

 

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