Brasil tem 36,5 mil casos de coronavírus e 2,3 mil mortes registradas

Da Redação
Com EBC

O Ministério da Saúde divulgou neste sábado novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 36.599 casos confirmados da doença e 2.352 mortes foram registradas. A taxa de letalidade é de 6,4%.

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 2.917 novos casos e 211 mortes.

O número de recuperados não foi atualizado e permanece em 14.026, que representa cerca de 50% dos infectados. Os últimos dados sobre as pessoas curadas foram divulgados na quarta-feira (15).

A Região Sudeste registra 55,9% (20.466) dos casos confirmados da doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (8.507), Norte, (3.416), Sul (2.738) e Centro-Oeste (1472).

A maior parte dos casos no país está localizada no estado de São Paulo, com 13.894 casos confirmados e 991 mortes, seguido do Rio de Janeiro, com 4.543 casos e 387 óbitos. Todos os estados do país registram, pelo menos, um óbito pela doença.

Uma carga com 574 mil testes de coronavírus, encomendada pelo Instituto Butantan, chegou na madrugada deste sábado (18) ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, interior do estado. Os testes serão utilizados pelo governo paulista no combate ao coronavírus.

Esta é a segunda carga de testes que chega a São Paulo. No total, o governo encomendou à Coreia do Sul 1,3 milhão de testes. A primeira carga chegou no dia 14 de abril, com 726 mil testes.

Novo ministro

Nelson Teich, novo ministro do governo Bolsonaro, tomou posse como Ministro da Saúde.

“Vim para trazer uma vida melhor para as pessoas do Brasil”, declarou o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, ao discursar em cerimônia de posse no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (17). Ao lado do Presidente da República, Jair Bolsonaro, Teich reconheceu o desafio e a responsabilidade que o cargo exige. “Recebo essa missão e é uma honra estar aqui. Hoje começo minhas atividades e vou trabalhar muito na qualidade da informação e na interação de equipes”, destacou.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, destacou que pretende trabalhar de forma integrada com os demais ministérios para a composição dos determinantes sociais da saúde, como fatores sociais e econômicos, para a garantia do bem-estar das pessoas.

“O que é importante neste momento é a gente acionar pessoas não só da área da saúde, mas também nos ministérios que, de alguma forma, tenham relação direta com os problemas atuais da saúde e da COVID-19. Vamos entender como esses problemas interagem com a saúde. Então, vamos criar uma estratégia de abordagem de problema para que possamos melhorar a eficiência de como vamos trabalhar o momento atual e o futuro”, disse.

Durante a solenidade, Teich agradeceu ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pelo trabalho feito até então. “Vamos juntar o que já temos de informação, ampliar e detalhar mais, olhar o que está faltando e desenhar um programa para entender o que está acontecendo. Quando isso acontecer, a solução virá quase que naturalmente”, concluiu.

Ao dar boas-vindas ao novo ministro da Saúde, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, reforçou que, como chefe de estado, olha para a saúde e enxerga, também, outras situações, que também devem ter a atenção necessária. “Desejo sorte ao novo ministro, Nelson Teich, que entra em cena e o cumprimento pela sua coragem. Não é apenas ser ministro, é buscar melhorar a saúde do Brasil, que não é de hoje que tem seus problemas”, destacou o presidente.

Mandetta agradeceu a oportunidade de trabalhado e fez um balanço de ações feitas durante um ano e quatro meses à frente da pasta. “Encontramos um país que não tinha diálogo com a Atenção Primária. Criamos, pela primeira vez em 31 anos de SUS, a Secretaria Nacional de Atenção Primária e demos os passos para a reestruturação do SUS, com métrica de desempenho. Também pela primeira vez o Brasil vai medir o que faz em saúde. Se saúde é investimento, todo investimento precisa ser medido para saber o seu retorno à sociedade”, enfatizou o ex-ministro da Saúde.

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