Beneficência de São Caetano é “referência na área da saúde”

Entidade comemora 6 décadas de fundação e seu reposicionamento na região do ABC Paulista.

Por Odair SeneMundo Lusíada

 

Com um jantar no requintado restaurante “7 Mares” no último dia 6 de outubro, o Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul comemorou seus 60 anos de fundação. O Conselho Deliberativo e Diretoria Administrativa somaram (com alguns familiares) cerca de 90 convidados, que comemoram também o status de “referência em saúde no ABC Paulista”.

“Hoje, de verdade, estamos também comemorando o reposicionamento do hospital dentro da área de saúde do Grande ABC, a saída de uma crise de insolvência que o hospital passou há 6 anos atrás. O hospital é hoje uma entidade com grande progresso, com novos setores, novos procedimentos, novos equipamentos”, comemora o presidente Antonio Rubira.

De acordo com presidente do hospital, atualmente a instituição faz questão de congregar os profissionais que lá trabalham com os dirigentes, todos prezam pela amizade. “Hoje o hospital flui, nós sentimos uma fluidez, uma amizade, mas tudo isso num contexto de cumprimento de deveres com os funcionários, com os médicos. Nossos pagamentos estão todos em ordem, então existe uma relação do qual o corpo administrativo, clínico, fornecedores, funcionários, todos estão engajados neste processo”, garante.

Para a presidente do Conselho da Beneficência Portuguesa, Aparecida Rubira da Silva Pardo, a data de comemoração é expressiva. “60 anos tem que ser comemorado porque o hospital tem uma história dentro da cidade. E essa história teve um abalo. E com um Conselho renovado, com essa diretoria renovada, o hospital voltou a ter credibilidade na cidade, voltou a ser ponto de referência. Isso também é uma conquista a ser muito comemorada”, diz Aparecida Pardo. “Essa comemoração só foi possível porque houve um envolvimento de todos para que esse projeto, Beneficência Portuguesa, voltasse a ser referência na região”.

Ela, que é esposa do vice-presidente Administrativo, Ademir Alves Pardo, foi reconduzida por mais um triênio e fica no Conselho até 2011. Desde o começo na instituição, a Cida passou pela fase da crise criada na Beneficência em gestões passadas. “Eu era da diretoria do Conselho, e só com algumas mudanças que aconteceram, eu assumi a presidência e fui reconduzida novamente. Hoje já estou há 6 anos”, diz citando ainda o que é importante para o trabalho de um conselheiro. “Hoje, o conselheiro tem que viver o dia-a-dia do hospital para compreender um pouco das ações e acompanhar o desenvolvimento. Aí sim ele é capaz de deliberar quando há necessidade, ele tem condição de acompanhar um projeto da Administração, ele entende o que o hospital é, e só assim conseguimos ações que enalteçam o hospital e fazem com que tenha credibilidade novamente”, defende.

O aniversário, oficialmente comemorado no dia 05 de outubro, foi lembrado com uma missa celebrada pelo padre Gino nas dependências do hospital, com a presença de funcionários, médicos e conselheiros.NOVIDADESAproveitando a comemoração dos 60 anos da Beneficência Portuguesa de São Caetano, o presidente Antonio Rubira trouxe algumas das próximas novidades do hospital. “A última área que devemos estar remontando é a área de quimioterapia, com todos os equipamentos. E a nova ala da diretoria que devemos inaugurar no mês de novembro, no 6º andar, onde teremos a parte jurídica e comercial”, diz Rubira.

Um outro projeto que ainda está na gaveta é o Plano de Saúde. Segundo o presidente da Beneficência, esse projeto deve ganhar força depois de uma ampliação no número de leitos. “Para que lançássemos um plano de saúde da Beneficência Portuguesa, nós teríamos até problemas de disponibilidade. Temos trabalhado nos últimos quatro meses com capacidade total de leitos, UTI, Centro Cirúrgico. Então estamos com uma sobrecarga muito grande”, revela Rubira justificando com as cirurgias feitas no hospital de sábados, domingos e madrugadas. 4ª SucessãoA diretoria da Beneficência Portuguesa de São Caetano já estabeleceu quais serão as próximas quatro gestões no comando do hospital. Neste plano pronto duas das sucessões já trabalham conjuntamente. “Nós já educamos as pessoas numa sequência administrativa, que não existia quando começamos. Nós pegamos o hospital parado. Hoje, qualquer empecilho que tiver durante este percurso, temos pelo menos três pessoas capacitadas para tocarem o hospital”, sob indicações dos conselheiros, afirma Rubira. “A Beneficência tem um futuro maravilhoso pela frente”.

Já a gestão Rubira permanece à frente do hospital até 2011, mas segundo ele, com “alguma perspectiva de sair antes”. “Nós realmente conseguimos equacionar e pagar quase todas as dívidas existentes. É só questão de tempo nós não devermos nada para fornecedores, para funcionários, temos algumas obrigações governamentais em que estamos enquadrando. A Benê tem um futuro muito lindo, pode escrever”, garante.

Foto Mundo Lusíada

>> Diretores da Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul, com o presidente Antonio Rubira (3E) no jantar de comemoração de seis décadas do hospital.

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