Em Lisboa, uma fonte do Regimento Sapadores Bombeiros disse que não receberam nenhum pedido de ajuda, mas apenas telefonemas para saber notícias do sismo.
No Algarve, uma fonte da Proteção Civil de Faro adiantou à Lusa que o sismo foi sentido em todo o Algarve, mas não houve registros de danos ou vítimas. No Alentejo, o abalo foi registrado em concelhos dos distritos de Beja e Évora, onde populares relataram problemas com computadores e os bombeiros das corporações de Odemira e Moura dizem ter sentido a terra a mexer. O tremor de terra foi também sentido em vários concelhos dos distritos de Santarém e Leiria, confirmaram os respectivos Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS). De acordo com as autoridades, não existe qualquer indício de danos e os relatos apontam para um sismo de breves segundos, que poderá ter sido imperceptível para algumas pessoas.
No caso de Santarém, o CDOS recebeu informações de moradores dos concelhos de Rio Maior, Santarém e Cartaxo enquanto que em Leiria o tremor de terra foi particularmente sentido em Alcobaça, Nazaré, Leiria e Caldas da Rainha. O Instituto de Meteorologia (IM), que avançara com uma intensidade de 6 pontos, corrigira entretanto a intensidade para 5,8.
Num comunicado, o IM adianta que o sismo foi sentido com intensidade V na escala de Mercalli modificada – que registra os efeitos nas populações e na arquitetura – na região do Barlavento Algarvio e não causou estragos nas construções de média qualidade.
O sismo foi ainda sentido no Alentejo e na região de Lisboa com a intensidade de IV na escala de Mercalli modificada, que vai até XII. O sismo alcançou a magnitude de 4 na escala aberta de Richter na Andaluzia (Espanha), chegando mesmo a sentir-se em edifícios mais elevados de Madrid.
Fontes do Instituto Geográfico Nacional (IGN) em Madrid referiram que o epicentro do sismo se registrou a uma latitude de 35.8 graus norte e uma longitude de 10.6 oeste. As mesmas fontes referiram que não se registrava um abalo tão forte na Andaluzia há mais de 10 anos.