Viagens turísticas de portugueses subiram para 20 milhões em 2016

Da Redação

As deslocações turísticas feitas por residentes em Portugal aumentou 4,7% no conjunto de 2016, para 20 milhões de viagens, o que representa um abrandamento face à subida homóloga de 7% registrada no ano anterior.

De acordo com números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na totalidade do ano passado efetuaram-se 20,05 milhões de deslocações turísticas, o que representa um aumento homólogo de 4,7%, após acréscimos de 7% em 2015 e de 0,2% em 2014.

Em 2016, a ‘visita a familiares ou amigos’ continuou a ser o principal motivo para viajar, resultando em 8,81 milhões de viagens (43,9%, menos 0,9 pontos percentuais face a 2015), seguido de perto por ‘lazer, recreio ou férias’, com 8,78 milhões (43,8%, mais 1,6 pontos percentuais), observa o INE.

No ano passado, as viagens em território português representaram 90,4% do total (mais 0,3 pontos percentuais do que no ano anterior), das quais 46,3% corresponderam a ‘visita a familiares ou amigos’, enquanto que o ‘lazer, recreio ou férias’ representou 54,7% (mais 5 pontos percentuais) das viagens realizadas ao estrangeiro.

No que diz respeito apenas ao quarto trimestre do ano passado, o INE destaca que os residentes em Portugal realizaram 4,4 milhões de viagens turísticas, mais 6,2% do que no trimestre homólogo de 2015 (9,6% no terceiro trimestre de 2016).

“As deslocações de curta duração aumentaram 11,4% (11,8% no terceiro trimestre de 2016), equivalendo a 80,7% do total. As deslocações em território nacional cresceram 6,2% (9,9% no terceiro trimestre de 2016) e representaram 90,9% do total”, refere o INE, referindo-se apenas ao quarto trimestre do ano passado.

Entre outubro e dezembro de 2016, para ‘visita a familiares ou amigos’, foram feitas 2,6 milhões de deslocações (59,4% do total, menos 1,4 pontos percentuais).

“Realizaram-se ainda 1,2 milhões de deslocações por ‘lazer, recreio e férias’ (28,1% do total, mais 4,1 pontos percentuais) e 364,1 mil por motivos ‘profissionais ou de negócios’ (peso de 8,2%, menos 3,1 pontos percentuais)”, indica o INE.

Com 85,7% das dormidas, o ‘alojamento particular gratuito’ aumentou a sua representatividade (mais 1,5 pontos percentuais), enquanto os ‘hotéis e similares’, com 11% das dormidas, perderam expressão (menos 1,2 pontos percentuais).

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