Aeroportos brasileiros batem recorde de satisfação e pontualidade durante Paralimpíada

Da Redação

paraolimpiada_rio2016A Secretaria de Aviação Civil divulgou, em 22 de setembro, dados referentes ao índice de satisfação do passageiro com os aeroportos envolvidos diretamente na Paralimpíada Rio 2016.

Segundo os dados, o índice de aprovação foi o mais alto já registrado pela série histórica que mede a opinião dos viajantes. Em uma escala de 1 a 5, a nota média da avaliação alcançou 4,30, resultado melhor que o obtido durante a Olimpíada (4,27). Isso significa que 9 em cada 10 entrevistados consideram os aeroportos bons ou muito bons. Os números referem-se ao período de 1 a 19 de setembro, que compreende desde as chegadas até o pico de partidas do evento (dia 19). A pesquisa é realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

“Este foi o nosso grande trunfo, em especial no Galeão, Santos Dumont e Guarulhos: oferecer, nos aeroportos, que são entes públicos, a acessibilidade adequada. Preocupar-se com o cuidado, a prontidão, a ajuda profissional e irrestrita em cada etapa do embarque ou desembarque faz parte da nossa missão, que é, em suma, a de demonstrar respeito e realizar um atendimento digno a essas pessoas. E tenho a honra de dizer que entregamos isso a cada passageiro que chega ao aeroporto, seja para embarcar ou desembarcar”, afirma o diretor de Gestão Aeroportuária do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Paulo Henrique Possas.

Para se ter uma ideia, o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), embarcou cerca de 1 mil cadeirantes em um só dia, número 14 vezes maior que a média de dias comuns, com 70 passageiros em cadeiras de rodas. Ao todo, cerca de 3,3 mil passageiros em cadeiras de rodas passaram pelo terminal no período de 1º e 19 de setembro.

Durante esse período, os nove principais aeroportos do evento (Galeão, Santos Dumont, Guarulhos, Congonhas, Viracopos, Confins, Brasília, Salvador e Manaus) movimentaram 6,56 milhões de pessoas, sendo 440 mil provenientes de voos não regulares. Foram registradas ainda 28,2 mil partidas de aeronaves, o que representa uma média diária de 2,5 mil decolagens. Os números referem-se aos primeiros 20 dias de setembro.

Pontualidade
Apesar do fluxo especial de passageiros, a pontualidade dos nove aeroportos monitorados durante a operação especial nos Jogos Paralímpicos foi de 95,3%, bem acima da excelência prevista no planejamento do setor de aviação para o período. O governo brasileiro, por meio da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), trabalha com a meta de manter abaixo de 15% os atrasos de até 30 minutos do horário da partida dos voos.

A agilidade nos processos e operação teve grande contribuição de 75 estações de check-in remoto instaladas na Vila dos Atletas, uma espécie de “mini aeroporto” para procedimentos de check-in e despacho de bagagens. Sessenta e oito caminhões fizeram o transporte de 9,2 mil malas da família paralímpica diretamente para o Galeão somente nos dias 18, 19 e 20, utilizando canais exclusivos de inspeção e “aliviando” balcões de check-in e procedimentos de segurança de bagagens para os demais passageiros. A experiência do check-in remoto, pioneira do País, foi inspirada no sucesso de Londres 2012.

Olímpiada
O índice de pontualidade nos Jogos Olímpicos, de 94,8%, foi o segundo melhor já registrado em uma operação especial do setor de Aviação Civil no País. O resultado se refere ao período de 1° a 22 de agosto, que compreende dos principais dias de chegadas de torcedores, atletas e membros de delegações ao pico de movimentação dos aeroportos durante o evento esportivo.

Juntos, os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio, e Guarulhos, em São Paulo, movimentaram aproximadamente 3,98 milhões de viajantes. Segundo uma pesquisa realizada diariamente pela Secretaria de Aviação nas áreas restritas dos aeroportos dos Jogos, a qualidade da oferta de serviços, atendimento, gestão e organização dos terminais foi aprovada por nove em dez passageiros entrevistados.

Segurança
Segundo dados da Polícia Federal (PF), para a operação foram designados 200 servidores extras, entre os dias 25 de julho e 23 de setembro, só para cuidar da área de imigração do aeroporto do Galeão, que teve tempo médio máximo de 1 minuto. Também foram implementados a identificação biométrica para passageiros estrangeiros. O equipamento utiliza como base o banco de dados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Durante o evento, 45 passageiros foram impedidos de desembarcar, devido à pendência de documentação e alertas da Interpol.

A polícia identificou 142 objetos abandonados dentro do complexo aeroportuário; 192 pessoas suspeitas foram abandonadas e entrevistadas pela PF e realizou 123 acompanhamentos de dignitários e VIPs.

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