2014 será o ‘ano recorde’ do turismo em Portugal

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Lisboa. Foto Mundo Lusíada

Da Redação
Com Lusa

Portugal vem ganhando quota de mercado no setor de turismo como “nunca ganhou”, afirmou o presidente do Turismo de Portugal.

Segundo João Cotrim Figueiredo, 2014 será um “ano recorde”, apontando que o saldo da balança turística no país deverá atingir 7.000 milhões de euros, o que representa cerca de 4% do PIB.

“É relativamente seguro dizer que o ano 2014 vai ser um ano recorde de turismo em Portugal”, afirmou João Cotrim Figueiredo, no Funchal, no encerramento da 4ª Conferência de Balanços, organizada pelo Banco de Portugal, cujo tema incidiu na atividade turística.

Segundo o mesmo responsável, Portugal “está a ganhar quota de mercado no setor turístico como nunca ganhou”.

João Cotrim Figueiredo declarou que, em termos de dormidas, o país registrou um crescimento de 10,8% (32 milhões de dormidas) e as receitas aumentaram 10,9% até agosto, cifrando-se em 6,9 bilhões de euros.

O presidente do Turismo de Portugal minimizou o impacto da ‘Primavera Árabe’ nestes resultados, tendo em conta que já passaram cinco anos.

“Tenho alguma dificuldade em perceber porque não aceitamos, de uma vez por todas, que, se estamos a ter bons resultados, é porque alguma coisa deve estar a funcionar”, sublinhou.

Figueiredo considerou, por outro lado, que o crescimento de mais de 10% registrado no setor não é fruto da atividade do Turismo de Portugal nem de nenhum organismo público em particular.

“Acho que é justo dizer que são fruto dos milhares e milhares de decisões de investimento, algum público, mas muito privado, que têm sido tomadas em Portugal”, acrescentou, realçando que “isto só pode dizer que Portugal está competitivamente mais forte”.

O presidente do Turismo de Portugal enumerou ainda as quatro prioridades que vão guiar a ação da instituição nos próximos anos: a afirmação do turismo, o estímulo à procura, a aposta na oferta e a qualificação do setor.

Turismo pode dar mais

Em entrevista à Lusa, também o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, enalteceu o crescimento do setor e acrescentou que o turismo pode ainda dar mais à economia portuguesa. “O setor está longe de dar o contributo que pode efetivamente dar à economia nacional”.

O secretário de Estado do Turismo sublinhou Portugal como um “bom” destino, “diversificado e com “vários produtos para vários turistas”, mas sublinhou que não se devem “inventar taxas” a nível político para “sobrecarregar” o setor e as suas empresas.

“Se o setor está a crescer, queremos continuar a criar condições para que ele cresça”, sublinhou Adolfo Mesquita Nunes, reiterando a mensagem de “otimismo” que o setor “tem muito mais para dar”, e continuará a precisar, por exemplo, da “iniciativa privada”.

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