“Encaro com muita naturalidade”, afirma Passos Coelho no regresso ao Parlamento

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Mundo Lusíada
Com Lusa

O presidente do PSD e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, chegou nesta sexta-feira ao parlamento, para assumir o seu lugar de deputado, e afirmou que encara a sua mudança de funções “com muita naturalidade”.

“Assumirei funções para as quais fui eleito, e exercerei aqui o meu papel também de líder do PSD, desta feita na oposição”, declarou Pedro Passos Coelho aos jornalistas. “Eu encaro isto com muita naturalidade”, acrescentou.

O presidente do CDS-PP e ex-vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, chegou à Assembleia da República cerca de dez minutos antes, também para assumir o seu lugar de deputado, e não quis prestar declarações. Assim como o ex-secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que também assumiu sua função como deputado.

Quando entrou nos corredores da Assembleia da República, Passos Coelho foi rodeado pela comunicação social, e fez uma curta declaração, de cerca de dois minutos, antes de se dirigir à sala de acolhimento aos deputados que iniciam funções – 19 membros do anterior executivo PSD/CDS-PP e 21 substitutos de novos governantes do PS.

O presidente do PSD remeteu mais declarações para outra ocasião, mas avisou que não passará o tempo a falar aos jornalistas: “Teremos muitas ocasiões para falar. O fato de eu ser deputado não significa que falemos todos os dias e a todas as horas, e creio que todas e todos compreenderão isso”.

“Haverá evidentemente oportunidades em que poderemos conversar, outras em que não poderá ser assim”, reforçou.

Passos Coelho recordou que “já tinha sido presidente do PSD na oposição” entre 2010 e 2011. “Mas não era deputado. Agora, como deputado, não deixarei de assumir esse papel que cabe na liderança da oposição também ao PSD aqui no parlamento. Eu encaro isto com muita naturalidade”, concluiu.

O programa do XXI Governo Constitucional foi hoje aprovado em Conselho de Ministros e entregue no parlamento pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos.

A tomada de posse do XXI Governo Constitucional, liderado pelo socialista António Costa, ocorreu dia 26, quando o Presidente da República apontou a entrada em funções do novo governo como “um novo ciclo político”, mas advertiu que os objetivos estratégicos permanecem e que Portugal não pode regredir “num caminho que foi árduo”. “A entrada em funções do XXI Governo Constitucional inicia um novo ciclo político. No entanto, os objetivos estratégicos do País permanecem”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.

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