Antonio Costa vence primárias do PS e segue para eleições legislativas

Mundo Lusíada
Com agencias

Foto: MIGUEL A. LOPES/LUSA
Foto: MIGUEL A. LOPES/LUSA

António Costa venceu em 28 de setembro as primárias do PS, ao recolher 118.454 dos 174.516 votos que os militantes e simpatizantes do partido depositaram nas urnas.

Com este resultado, António Costa conquistou 67,88% dos votos dos socialistas, contra 31,65%, ou 55.239 votos, de António José Seguro.

O vencedor se mostrou satisfeito com a “força de vontade” dos militantes e simpatizantes. “Hoje saímos daqui mobilizados e unidos. E concentrados no nosso dever de sermos a oposição que este governo merece e a alternativa que Portugal precisa”, disse António Costa com centenas de socialistas ao redor.

“Este é o primeiro dia de uma nova maioria de governo. É o primeiro dos últimos dias deste Governo”, declarou entusiasmo à plateia.

Costa será o candidato a primeiro-ministro do partido nas próximas eleições legislativas. Algumas das suas propostas passam pela promoção do mercado interno e aumento do salário mínimo para 522 Euros, além de prometer reduzir a pobreza infantil e as desigualdades.

Oposição
Questionado pela imprensa, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não comentou a vitória de António Costa nas eleições primárias do PS.

“É natural que queiram saber as minhas opiniões sobre o PS, mas, verdadeiramente, haverá pessoas em melhores condições de fazer pronúncias sobre isso do que eu”, disse.

Questionado pelos jornalistas sobre se vai ter vida mais difícil agora, Passos Coelho respondeu: “Um primeiro-ministro está sempre preparado para qualquer circunstância. Não faço comentários, portanto, sobre o PS”.

Críticas
Já o PCP considerou que o país assistiu a “uma encenação” do PS durante a campanha para as primárias do partido.

“Como o PCP tem sublinhado, a questão essencial e decisiva é, não a mudança de rostos ou estilos mais adequados para perpetuar a política de direita que o PS protagoniza, mas sim, e pelo contrário, a ruptura como rumo de declínio e submissão aos interesses do grande capital e à União Europeia e a construção de uma política patriótica e de esquerda que assegure a elevação das condições de vida do povo, o progresso social e o desenvolvimento soberano do país”, explica o partido em comunicado enviado à agência Lusa.

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