“Queremos um serviço público eficiente e cada vez mais fácil” para o cidadão em SP, diz Cônsul

O ministro dos Negócios Estrangeiros na inauguração do Espaço Cidadão, ladeado por autoridades, como o cônsul de Portugal em SP, Paulo Lourenço.

Mundo Lusíada

Em entrevista ao Mundo Lusíada, o Cônsul Geral de Portugal em São Paulo falou sobre a inauguração do Espaço do Cidadão no Consulado de São Paulo e a facilitação que os usuários terão nos serviços diplomáticos.

“É uma enorme alegria nós termos conseguido inaugurar o Espaço do Cidadão em São Paulo, a segunda unidade fora de Portugal e a primeira fora da Europa e eu acho que a razão para que isso tenha acontecido quem a ver com a importância da nossa comunidade em São Paulo, uma comunidade numerosa, bem integrada, importante, mas também que ver com a especial apetência e preparação do Consulado para poder acomodar esta nova fase de relacionamento entre os utentes e a administração pública portuguesa”.

Segundo Paulo Lourenço, significa passo à frente na relação entre os utentes portugueses, luso-brasileiros e os serviços públicos nacionais. “O Consulado Geral de Portugal em SP como sabe, é um dos maissofisticados e um dos mais modernos consulado portugueses no mundo, um dos que mais pratica uma política de proximidade, de facilidade, de agilidade no acesso aos serviços públicos, e portanto fazia todo sentido, por causa desta combinação de fatores e de vantagens, que o Consulado Geral de PT em SP fosse o Consulado a seguir; o primeiro Consulado Português no mundo a apresentar um projeto-piloto para o Espaço do Cidadão”.

Além disso, lembra o cônsul, há uma questão de conveniência, já que São Paulo é muito mais longe do que um país da Europa, como foi o caso do primeiro Espaço do Cidadão em Paris.

“Evidente que para um cidadão que vive em São Paulo, poder tratar de assuntos que normalmente o obrigaria a ir a Portugal, é muito muito útil. Portanto julgo que é um passo importante, entendo que é um passo natural naquilo que tem sido o Consulado Geral de PT em SP que é estar sempre na linha de frente da modernização, de acesso aos serviços públicos, na proximidade ao utilizador, e nós queremos um serviço público eficiente e cada vez mais simples e fácil de utilizar para o cidadão. Como eu disse, além disso tudo eu acho que ter serviços públicos mais perto dos cidadãos, estejam em Portugal, na Europa, ou no Brasil, é um fator de competitividade para Portugal, quanto mais moderna for a nossa administração e nosso serviço público, mais competitivo Portugal é na captação de investimentos, de turista, de empreendedor, de estudante, porque é um fator que encoraja a vinda dos portugueses e a presença em Portugal”.

Paralisação
Sobre a questão da greve iniciada e encerrada no mês de março, Paulo Lourenço também comentou a situação.

“Houve uma greve, que depois terminou depois de uma negociação entre o Governo e o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Missões Diplomáticas, e eu considero uma circunstância absolutamente normal naquilo que são os direitos dos trabalhadores e as necessidades de defenderem os seus direitos, e seu relacionamento com o Governo português, a partir dessa negociação, seguramente serão encontradas soluções, mas para o Consulado Geral isso é uma matéria que apenas acompanhamos mas não estamos diretamente envolvidos, quem está envolvido neste processo é o Governo português, mas é uma situação absolutamente normal, eu considero normal, agora eu acho que o Sindicato dos trabalhadores tem toda a legitimidade para procurar seus melhores interesses”, disse o Cônsul ao Mundo Lusíada.

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