Portugal lança programa de 43ME para desempregados a partir de 31 anos

Mundo Lusíada
Com agencias

Logo_DesempregoO ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social afirmou que o Governo vai alocar cerca de 43 milhões de euros no âmbito do programa Reativar, destinado a criar oportunidades de emprego a partir dos 31 anos.

“O que nós queremos conseguir fazer é a criação efetiva de oportunidades de emprego em meio empresarial, em meio de trabalho, que nos garantam essa possibilidade desses desempregados virem a ser contratados”, disse o ministro Mota Soares à agência Lusa.

Falando à margem da conferência “Contributos para a melhoria das condições de Trabalho”, onde Mota Soares anunciou a publicação em 20 de março, em Diário da República, de três portarias destinadas a estimular a criação de emprego, o ministro evidenciou que, no caso do programa Reativar, o Governo vai “alocar cerca de 43 milhões de euros para este programa”.

“A lógica é criar uma oportunidade de trabalho durante seis meses num contexto empresarial e, nesse sentido, aproximar as pessoas do mercado de trabalho”, disse o ministro da tutela.

De acordo com a portaria publicada, são destinatários da medida Reativar “desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) há, pelo menos, 12 meses, com idade mínima de 31 anos, que não tenham sido abrangidos por uma medida de estágios financiados pelo IEFP nos três anos anteriores à data de seleção pelo IEFP”.

Ao abrigo desta medida, discutida entre o Governo e os parceiros sociais em 14 de janeiro, em sede de concertação social, haverá uma majoração para os beneficiários desempregados a partir dos 45 anos.

Ao estagiário abrangido por esta medida será concedida uma bolsa cujo montante será calculado de acordo com a escolaridade de cada um dos beneficiários, sendo o valor mínimo a atribuir 419,22 euros (correspondente ao Indexante de Apoios Sociais) e, o máximo, 691,71 euros (equivalente a 1,65 vezes o valor correspondente ao IAS).

“Queremos criar a possibilidade de dar apoios à deslocação geográfica de trabalhadores porque sabemos que, em muitas zonas do país, temos oportunidades de trabalho para as quais não temos oferta de trabalhadores e – noutras zonas – temos muitos desempregados sem ofertas. Queremos ajudar nesta adaptação, pelo que este mecanismo pode ser temporário, mas também pode ser definitivo”, referiu ainda o Ministro.

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