Mais de 52 mil idosos portugueses perderam o direito ao Complemento Solidário em junho

Mundo Lusíada
Com agencias

IdososO número de beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) baixou 23% em junho face ao mesmo mês do ano passado, situando-se nos 173.450, segundo dados do Instituto da Segurança Social.

Face ao mês homólogo de 2013, em que foram registrados 225.715 beneficiários, 52.265 idosos perderam o direito a esta prestação social em junho.

Já entre maio e junho, houve 14.650 idosos que deixaram de receber este apoio pago mensalmente a pessoas com mais de 66 anos, com baixos recursos financeiros. O valor do Complemento Solidário para Idosos é de 4.909 euros por ano, ou seja 409,08 euros por mês.

Segundo os dados divulgados pela Segurança Social, 188.100 idosos receberam este apoio em maio, número que caiu para 173.450 em junho (8,4%), mantendo a tendência de quebra registrada desde janeiro.

A grande maioria dos beneficiários do CSI são mulheres (120.409). O Porto é o distrito que concentra o maior número de beneficiários (27.342), seguido de Lisboa (24.752) e de Braga (13.393).

Envelhecimento populacional
O ritmo sem precedente do envelhecimento da população deverá desacelerar o crescimento econômico ao longo dos próximos 20 anos, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas dos mercados emergentes, à medida que a população em idade ativa diminuir e as taxas de poupança das famílias declinarem, segundo a Moody’s Investors Service em comunicado divulgado em 06 de agosto.

Portugal integra uma lista de 13 países, na maioria europeus, que contará com uma população muito idosa até 2020, segundo a Moody’s, em que 20% da população terá mais de 65 anos. Atualmente são três os países nesta lista: Alemanha, Japão e Itália. Até 2030, 34 países deverão estar altamente envelhecidos.

Segundo o estudo, muitos mercados emergentes já são classificados como em processo de envelhecimento. Países como Rússia, Tailândia, Chile e China possuem perfil demográfico em rápida deterioração. Até mesmo países relativamente jovens, como Brasil e Turquia, estão envelhecendo.E o ritmo do envelhecimento em alguns destes países é mais rápido do que nas economias desenvolvidas.

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