Portugal vence Suíça e conquista ‘passaporte’ para o Mundial da Rússia

Da Redação

A seleção portuguesa de futebol qualificou-se pela sétima vez, e quinta consecutiva, para a fase final de um Mundial, ao vencer em casa a Suíça por 2-0 e conquistar o Grupo B europeu de apuramento.

Johan Djourou, aos 41 minutos, na própria baliza, e André Silva, aos 57, selaram o nono triunfo consecutivo da formação das ‘quinas’, depois da derrota inicial no reduto dos helvéticos, que chegaram à Luz com nove triunfos, em nove jogos.

Portugal, que esteve em todas as grandes competições desde 2000 e repete as presenças em Mundiais de 1966, 1986, 2002, 2006, 2010 e 2014, terminou com os mesmos 27 pontos da Suíça, mas com vantagem na diferença de golos (32-4 contra 23-7).

No último dia da fase de grupos da qualificação europeia para o Mundial, a Suíça caiu para os ‘play-off’, após uma série de nove vitórias seguidas. Quem também vai aos ‘play-off’ é a Suécia, batida na Holanda, mas com melhor diferença de golos final, e a Grécia, que teve vitória simples sobre Gibraltar.

Já se sabia que a Bélgica ia ganhar o grupo H, e os ‘vermelhos’ tiveram tempo para chegar a mais um recorde – após o 4-0 a Chipre, fica com 43 golos numa fase de qualificação, tantos quantos tem a Alemanha, também nesta campanha.

Portugal, campeão da Europa, iniciou esta qualificação com uma derrota por 2-0 na Suíça, mas depois disso embalou para uma série de nove jogos a ganhar, que culminou com o 2-0 à Suíça.

No dia em que Fernando Santos completou 63 anos, recebe a prenda de mais uma fase final, após o excecional Euro2016. E vê os críticos do jogo português no último Europeu ficarem rendidos a um futebol de ataque, que chega aos 32 (média de 3,2 por jogo).

Os números de Portugal no século XXI continuam a ser impressionantes, já que a seleção não falha um apuramento para uma fase final desde 2000.

Nesta terça, marcaram no estádio da Luz, em Lisboa, Djourou, aos 41, num autogolo em que o suíço estava ‘apertado’ por João Mário, e André Silva, aos 47, a passe de Bernardo Silva.

Também para o grupo B, mas sem grande relevância classificativa, a Letónia venceu Andorra, por 4-0, e a Hungtia as Ilhas Faroé.

O outro apurado do dia é a França, vice-campeã europeia. Com 2-1 à Bielorrússia, os gauleses ganham o grupo A, com quatro pontos de avanço sobre Suécia e Holanda.

Griezmann (27) e Giroud (33) cedo desfizeram as dúvidas sobre quem ‘mandava’ no jogo. Ao mesmo tempo, a Suécia baqueava na Holanda, pelo que nem sequer era necessário ganhar o jogo. Mais descontraídos, os franceses acabaram por ceder um golo, de Saroka, aos 44.

No Arena de Amesterdão, a Holanda dependia de si, mas o trabalho era hercúleo: tinha de ganhar e por sete de diferença. Não o conseguiu e o melhor que faz é sair de cabeça erguida, com o 2-0 final, bis de Arjen Robben, que anunciou o termo da carreira internacional.

Semifinalista há quatro anos, a Holanda (com Bas Dost no segundo tempo), prossegue uma fase ‘negra’, depois de já ter falhado o último Euro. Para o mesmo grupo, Luxemburgo e Bulgária equivaleram-se, com 1-1.

A exemplo de Portugal, a Bélgica fecha um percurso quase imaculado no grupo H, selado com 4-0 a Chipre. Os belgas, que só cederam um empate, são a segunda seleção mais eficaz nesta fase, somente atrás da Alemanha.

Eden Hazard fez um ‘hat-trick’ e Lukaku também marcou, a confirmar que a seleção de Roberto Martínez é das mais ofensivas no ‘velho continente’.

Para o segundo lugar, a Bósnia-Herzegovina precisava de ganhar e que a Grécia não ganhasse ao muito modesto Gibraltar. os bósnios cumpriram, com 2-1 na Estónia, mas a Grécia também, com 4-0 a Gibraltar – o antigo benfiquista Mitroglou bisou.

Como consequência destes resultados, fica definido mais uma ausência ‘VIP’ do Rússia2018, a do bósnio Edin Dzeko, de 31 anos.

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