Portugal seguirá decisões da UE sobre eventual boicote ao Mundial 2018

Mundo Lusíada
Com Lusa

Copa2018RussiaO secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, disse hoje que Portugal seguirá as “decisões tomadas no âmbito da União Europeia”, quando questionado sobre um eventual boicote europeu ao Mundial2018, na Rússia.

O secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, disse que Portugal seguirá as “decisões tomadas no âmbito da União Europeia”, sobre um eventual boicote europeu ao Mundial2018, na Rússia.

A agência France Presse (AFP), citando uma fonte europeia, noticiou que estava a ser discutido, entre os 27 Estados-membros da União Europeia, um boicote desportivo ao Mundial2018 de futebol, em caso de agravamento do conflito entre a Rússia, anfitriã do evento, e a Ucrânia.

A mesma fonte revelou que este cenário de boicote figura “num documento de trabalho discutido entre os Estados-membros, mas como uma possibilidade a ser exercida mais tarde, não agora”.

“[Portugal] Faz parte da União Europeia e, com certeza, todos os departamentos do Estado seguirão aquilo que forem as orientações e as decisões tomadas no âmbito da União Europeia”, afirmou Emídio Guerreiro.

O governante acrescentou que o Estado português tem “voz ativa” e irá manifestar, “no palco devido, a opinião sobre a matéria”. “Não podemos querer ser parte da Europa para umas coisas e não querer ser parte da Europa para outras”, disse ainda Emídio Guerreiro.

Fifa
Sobre este assunto, a assessoria de imprensa da FIFA remeteu a agência Lusa para uma posição pública assumida a 25 de julho, na qual o organismo acredita que um Campeonato do Mundo pode funcionar como “uma força para o bem” e que “este será o caso para o Mundial2018”.

“A história tem mostrado que boicotar eventos desportivos ou optar por uma política de isolamento ou de confronto não são as formas mais eficazes para resolver os problemas. A realização de um Mundial, com a atenção global que atrai, pode ser um poderoso catalisador para um diálogo construtivo entre as pessoas e os governos”, frisou o organismo, nessa posição pública sobre o Mundial2018.

A UEFA recusou-se a comentar a notícia, mas revelou à Lusa que acolherá, dia 18 de setembro, na sede do organismo, em Nyon, Suíça, as federações russa e ucraniana para uma reunião.

“Quaisquer resultados desta reunião serão comunicados na conferência de imprensa que está prevista ocorrer no final da reunião do Comité Executivo da UEFA, na mesma tarde”, explicou a assessoria de imprensa do organismo.

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