Nos pênaltis, Portugal bate a Polônia e vai para semifinal da Eurocopa

Mundo Lusíada com Lusa

Fut_SelecaoPortugalMundialPortugal qualificou-se para as meias-finais do Europeu de futebol de 2016, ao bater a Polônia, no desempate por pênaltis, após 1×1 nos 120 minutos. Ricardo Quaresma selou o 5-3 final das penalidades, depois do goleiro Rui Patrício defender o quarto remate dos polacos, autoria de Jakub Blasczykowski.

Portugal, que esteve a perder, por culpa de um golo de Robert Lewandowski (02 minutos), e empatou por Renato Sanches (33), defronta nas meias-finais o País de Gales ou a Bélgica, num encontro marcado para quarta-feira, em Lyon.

No começo da partida, os polacos adiantaram-se no marcador logo aos dois minutos, com um tento de Robert Lewandowski, mas a formação das ‘quinas’ restabeleceu a igualdade aos 33 minutos com Renato Sanches, em estreia como titular na seleção ‘AA’.

A seleção portuguesa de futebol reforçou o balaço positivo, Portugal repetiu o que havia conseguido face à Inglaterra, também nos ‘quartos’, no Europeu de 2004 (6-5) e no Mundial de 2006 (3-1).

A única derrota lusa em desempates por penáltis aconteceu no anterior Europeu, face à Espanha, que venceu por 4-2, em encontro das meias-finais. Em 2004, Ricardo decidiu, ao defender o 13.º pontapé da noite, parando sem luvas o remate de Darius Vassell, para, depois, concretizar ele próprio o 6-5.

Dois anos depois, o guarda-redes luso fez ainda melhor, ao parar três remates dos ingleses, um recorde em Mundiais, tendo pertencido a Cristiano Ronaldo a autoria do 3-1 final.

Há dois anos, no Euro2012, Portugal não teve a mesma sorte (2-4), face aos falhanços de João Moutinho e Bruno Alves, depois de, a abrir, Rui Patrício defender o remate de Xabi Alonso. Os espanhóis não falharam mais nenhum.

Desta vez, o guarda-redes do Sporting também só parou um, o de Jakub Blaszczykowski, mas foi suficiente, já que os cinco jogadores lusos chamados a marcar (Cristiano Ronaldo, Renato Sanches, João Moutinho, Nani e Ricardo Quaresma) não falharam.

“Temos agora um grande desafio. Temos de trabalhar e jogar da mesma maneira no próximo jogo, o importante é ganhar. Estamos cada vez mais perto do nosso objetivo, no início muitos pensavam que não era possível. O ‘mister’ disse-me para assumir o jogo à vontade, fiz aquilo que o ‘mister’ me pediu. Já estava a precisar de um golo, foi um momento muito especial. Acho que chegou em boa altura.” declarou Renato Sanches.

“Muito cansado, mas sabe bem depois de um esforço enorme. Jogámos bem, muito melhor do que no jogo passado e a vitória foi merecida. O futebol é mesmo assim, as grandes equipas têm de saber reagir em momentos adversos. Sofremos um golo, mas não baixámos os braços. Seja quem for que nos calhar temos que encarar com a mesma personalidade.” disse Nani.

Presidente

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa celebrou a passagem de Portugal às meias-finais no meio do “calor madeirense” e por entre gritos de “viva Portugal”. O chefe de Estado encontrava-se no Palácio de São Lourenço, no centro do Funchal, e tanto o Presidente como convidados e demais comensais interromperam a refeição para assistirem aos pênaltis decisivos.

No final, Marcelo contactou com centenas de madeirenses que assistiam ao jogo num ecrã gigante situado perto do Palácio de São Lourenço – ao longo de aproximadamente cinco minutos ouviu incentivos, gritou por Portugal e elogiou o “calor madeirense” e, também, a seleção de futebol.

A vitória, disse aos jornalistas, “foi muito sofrida, mas merecida”. “Lá estarei nas meias-finais”, em Lyon, declarou também o chefe de Estado, que arrancou uma visita oficial de três dias à Madeira.

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