Folha de São Paulo ridiculariza a Portuguesa com comparações vexatórias

Portuguesa diz que os clubes citados na matéria devem ser tratados com respeito e não serem expostos ao ridículo como foi realizado na matéria

Da Redação

O Jornal Folha de São Paulo publicou na edição de 12 de fevereiro uma matéria que provocou ofensa e repúdio no elenco, comissão técnica e principalmente na diretoria da Portuguesa. Na publicação, o jornal tentou ridicularizar o clube com comparações vexatórias entre a Portuguesa e outras equipes pelo mundo como: Granada da Espanha e o Olhanense de Portugal. O objetivo era propor um novo apelido ao time, e entre eles, o jornal sugere: “Portuanta” (fazendo um comparativo entre a Portuguesa e uma Anta).

Logicamente que a matéria veiculada na Folha de São Paulo foi considerada de extremo mau gosto. Na semana passada, o técnico da Lusa, Jorginho, teria solicitado para que as pessoas esqueçam o apelido de “Barcelusa”, colocado por vários profissionais da imprensa, por conta da campanha na Série B de 2011.

Matéria do jornal paulista provoca reação e clube divulga “nota de repúdio”

Na nota de repúdio, o Presidente da Associação Portuguesa de Desportos, Dr. Manuel da Conceição Ferreira (Manuel da Lupa) cita a matéria veiculada pelo Jornal Folha de São Paulo na data de 12 de Fevereiro onde destaca o fim da “Barcelusa”.

O clube esclarece que o apelido “Barcelusa” não foi colocado na equipe por nenhuma pessoa do clube. A alcunha foi designada por jornalistas e torcedores que acompanhavam a trajetória e a campanha da equipe quando da disputa da Série B de 2011. A forma do técnico Jorginho de colocar a Portuguesa em campo, sempre buscando o ataque a todo momento, foi um dos motivos que levou à comparação entre as duas equipes.

“Nesta segunda-feira, porém, fomos surpreendidos pela matéria veiculada em tão conceituado jornal, Folha de São Paulo, com comparações esdrúxulas entre nossa agremiação e as agremiações Granada (Espanha), o Olhanense (Portugal), o Wolverhampton (Inglaterra), o Atalanta (Itália) e o Hamburgo (Alemanha). Tanto a Portuguesa como os clubes citados na matéria devem ser tratados com respeito e não serem expostos ao ridículo como foi realizado na matéria”.

“Infelizmente, na crônica esportiva, ainda temos jornalistas que não entendem o espírito com o qual o esporte, no caso o futebol, deve ser levado. Em nenhum momento a Diretoria Executiva, a Comissão Técnica e os jogadores que atuaram pela Portuguesa na Série B em 2011 se compararam à equipe do Barcelona. A comparação foi feita pela mídia esportiva e torcedores em geral e, não é por conta de um início ruim no Campeonato Paulista, que devemos ser taxados com nomes pejorativos como foram elaborados pelo Jornal”, refere a nota.

A diretoria da Lusa diz lamentar muito o não entendimento de uma brincadeira sadia que fez, por vários momentos, a alegria de torcedores e da própria imprensa. “Deixo, nesta nota, meu desapontamento com tal matéria esperando que as brincadeiras realizadas entre mídia e torcida não sejam deturpadas por sentimentos outros que não os de simples esportistas”, encerra a nota assinada pelo presidente Dr. Manuel da Conceição Ferreira.

1 Comment

  1. Sinceramente, há muito não tenho perdido tempo com leituras de matérias publicadas no jornal Folha de São Paulo mesmo, aliás, com toda insistência que seus vendedores fazem, ligando para nossas residências e escritórios, oferecendo vantagens por sua assinatura etc.
    Há muito o jornal perdeu credibilidade, para qualquer cidadão minimamente bem informado e crítico, por conta das distorções de fatos, análises políticas e econômicas tendenciosas, entre outras. Folha, um jornal ‘democrático’ que colaborou com a ditadura ou, como seus articulistas gostam de defender, a ‘ditabranda’…
    Pois bem, sobre a questão da Portuguesa, qualquer aluno de jornalismo sabe que esse apelido, ‘Barcelusa’, pintou na mídia e, obviamente, foi encampado pelo clube, claro. Dando um resultado muito bom, diga-se, porque, de fato, o time fez uma campanha expressiva na série B e os jornais, por todo o país, utilizaram o termo.
    Isto representa um reconhecimento. Não pegaria se assim não fosse constatado.
    É bom que se diga, o jornal espanhol Marca também destacou o fato e sem menosprezo ou ironia. Utilizou o artigo para sim, em uma análise séria, mostrar como o futebol do Brasil, hoje, corre atrás da elegância e arte do futebol daquele país ibérico. E a Portuguesa jogava, em 2011, de uma forma que lembrava a equipe catalã. Em outras palavras, jogava bonito e com eficiência. Este texto foi publicado em meados de novembro. E, outra coisa, um colaborador respeitado daquele jornal da rua Barão de Limeira, o tricampeão Tostão, lá pelos idos de outubro, também escreveu que “Time bom de se ver jogar era a Barcelusa”.
    Enfim, essa matéria que o Mundo Lusíada destacou, do diário da familia Frias, é simplesmente uma matéria amadora, do tipo buscar polêmica para ver se alavanca promoção de alguma maneira.
    Óbvio que cada time tem seus altos e baixos. 2011 foi um momento bonito da história rubro-verde, reconhecido por qualquer um que entendesse de futebol e não tivesse má vontade em ver o fato. 2012 é uma outra história, embora na vitória pelo troféu ‘Dr. Sócrates’ a mídia também chamasse o time de Barcelusa. Mas, é, repito, outra história. Outro time, outros interesses e nada a ver com 2011. Todavia, é justissima a reclamação da galera da Lusa com o redator da matéria. Foi desrespeitoso e tonto ao mesmo tempo. Talvez brilhasse melhor no humor…
    Quem tiver paciência de ler a Folha que o aguente. Quem sabe, uma hora ele aprende a fazer jornalismo… O velho Cláudio Abramo deve rodar no túmulo com esses moleques…
    Prof. José de Almeida Amaral Jr.

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