Portas elogia setor do mobiliário português por exportar 80% do negócio

Mundo Lusíada
Com agencias

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, exibe um mapa do território português com a trajetória que o avião do Presidente da Bolívia, Evo Morales, terá feito no voo entre Moscovo na Rússia e La Paz na Bolívia, na Assembleia da República, Lisboa, 09 de julho de 2013. JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA
Foto Arquivo: JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

O vice-primeiro ministro, Paulo Portas, elogiou em 26 de março em Paços de Ferreira, o setor do mobiliário por ter aumentado as exportações, em 25 anos, de 10% do negócio para os 80% atuais.

“Isso só se faz com muito esforço, talento, mérito e com mais de 30 mil colaboradores que, ao lado dos empresários, aqui fazem um dos setores portugueses exportadores mais competitivos”, afirmou, em declarações aos jornalistas.

Paulo Portas falava após a visita que realizou à 42ª edição da Feira de Mobiliário de Paços de Ferreira – Capital do Móvel – certame que também assinala o 25º aniversário da Associação Empresarial local. “Quero prestar uma homenagem a este extraordinário caminho de apenas 25 anos”, afirmou.

Paulo Portas avançou ainda que, em pouco mais de quatro anos, as exportações portuguesas passaram de 28% do produto, para mais de 41%”. “Se continuarmos com este ritmo, as exportações poderão ultrapassar 50% do produto dentro de alguns anos e isso é uma proeza extraordinária das empresas”, vincou.

Ainda sobre a produção de mobiliário, que tem em Paços de Ferreira um dos seus maiores polos do país, com centenas de empresas, o vice-primeiro-ministro revelou ainda que em 2013 “o setor do mobiliário português cresceu cerca de 10% nas suas exportações”, porque, realçou, “os empresários tiveram a agilidade, o sentido de risco e a ambição de conseguirem vender o que sabem produzir, desenhar e criar”.

Para o governante, foi importante que os industriais do setor tenham conseguido vender “não apenas nos países europeus tradicionais, onde havia muita recessão ou estagnação, mas também em mercados emergentes, onde o crescimento econômico é maior”.

“Este crescimento surpreenderá talvez alguns teóricos, mas não os empresários. É fruto da capacidade que os portugueses têm de vender lá fora em mercados que antes não conheciam, adaptar-se a novas circunstâncias e conseguir vencer”, insistiu aos jornalistas.

Respondendo ao repto do autarca local, Humberto Brito, no sentido de uma estratégia global de internacionalização, Paulo Portas disse ser necessário “conseguir garantir que as pequenas e médias empresas que têm mais dificuldades na promoção internacional o conseguem fazer”.

O Governo, afirmou, disse estar trabalhando para “estabelecer uma aliança entre as agências públicas que apoiam a internacionalização, as associações empresariais que dão escala à nossa representação no exterior e as empresas que fazem o crescimento e o emprego”.

“De cada vez que Portugal ganha quota de mercado nas exportações, não vence apenas no mercado externo, protege os postos de trabalho na sua retaguarda”, destacou ainda o vice-primeiro-ministro.

A Capital do Móvel aconteceu até dia 30, com mais de uma centena de expositores, numa área de cerca de 14.000 metros quadrados de exposição. Esta edição inaugurou as obras de remodelação do parque de exposições da cidade, equipamento que se destaca por ter as paredes exteriores integralmente revestidas com cortiça.

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