Governos celebram inauguração dos voos diretos Lisboa-Pequim

Da Redação
Com agencias

O Primeiro-Ministro português António Costa afirmou que a criação da ponte aérea entre Lisboa e Pequim, com voos a partir de 26 de julho, “reforça a dimensão de Portugal como grande hub intercontinental”.

Na cerimônia de inauguração dos voos diretos entre as capitais de Portugal e da China, em Lisboa, o Primeiro-Ministro, acompanhado pelo Presidente do Parlamento da China, Zhang Dejiang, destacou que Portugal já é “o grande hub para o Brasil e o grande hub para África” declarou.

“Com a abertura destas rotas para o Oriente, Portugal pode transformar-se num hub estratégico para fazer aquilo que, ao longo da história, Portugal e os portugueses sempre fizeram: unir povos, unir culturas, abrir portas”, disse.

Numa cerimônia na qual também estiveram presentes os Ministros da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e do Planejamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, António Costa destacou que a rota Lisboa-Pequim tem um “enorme simbolismo” e “é a nova rota da seda do século XXI”.

O Primeiro-Ministro frisou ainda o contributo da comunidade chinesa residente em Portugal para o desenvolvimento do País, e o investimento ativo da China.

A rota vai ser operada pela Beijing Capital Airlines, do grupo Hainan Arlines que é “hoje indiretamente acionista da TAP”, e foi acordada durante a visita do Primeiro-Ministro a Pequim, há nove meses.

Sines na Nova Rota da Seda

O Primeiro-Ministro afirmou também que o porto de Sines pode desempenhar uma “posição capital” se for incluído na Nova Rota da Seda, um projeto internacional de infraestruturas proposto pela China.

“Não ignoramos como o porto de Sines tem uma posição capital para poder vir a ser, ao nível das rotas marítimas, uma peça fundamental desta iniciativa”, referiu.

O projeto chinês abrange mais de 60 países e regiões da Ásia, Europa Oriental, Médio Oriente e África e pretende reeditar simbolicamente as rotas econômicas que uniram o Oriente e o Ocidente na rota da seda original.

A iniciativa inclui uma rede ferroviária, portos e autoestradas num total de 65 países e com um alcance de 4,4 mil milhões de pessoas.

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