Galp duplica unidades de produção até 2021 com reforço no Brasil e Angola

Da Redação
Com Lusa

Navio_PetrobrasBRASILA Galp quer ter 16 unidades de produção em operação no Brasil e em Angola até 2021, o que significa duplicar o número atualmente existente nos próximos cinco anos.

Este reforço das unidades permitirá um crescimento médio anual da produção entre os 15% e 20% no período 2016-21, antecipa a petrolífera nacional na apresentação do plano estratégico a analistas e investidores a decorrer em Londres.

No Brasil, onde a Galp detém hoje seis das oito unidades em produção, nos campos de Lula e Iracema, a sétima unidade deverá entrar em produção ainda no primeiro semestre deste ano, afirmou hoje o presidente executivo, Carlos Gomes da Silva.

Ainda em 2017, está prevista a entrada em produção de mais uma unidade de produção no Brasil – Lula Norte.

De acordo com o plano de execução apresentado, em 2018 há mais quatro unidades a começar a produzir – duas no Brasil (Berbigão/Sururu e extensão de Lula Sul) e duas novas plataformas no bloco 32, em Angola (Kaombo Norte e Sul), estando as restantes duas (também no Brasil calendarizadas para 2019 e 2020).

A entrada em operação da unidade em Moçambique – projeto em que a Galp detém uma participação de 10% – fica fora desde intervalo, devendo ocorrer a partir de 2021.

“Em Moçambique, a Galp e os seus parceiros encontram-se empenhados em dar início ao projeto de gás natural da bacia do Rovuma, tanto para a área de Coral Sul – onde se prevê a instalação de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural – como as unidades ‘onshore’ (em terra) destinadas ao processamento do gás proveniente do reservatório de Mamba”, adianta.

A Galp Energia anunciou hoje vai desacelerar o ritmo de investimento médio anual para os próximos cinco anos, que deverá ficar entre os 800 mil euros e os 1.000 milhões de euros.

“Entre 2017 e 2021, o investimento médio anual deverá situar-se entre os 800 mil euros e os mil milhões de euros”, anunciou hoje a Galp Energia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado, a companhia liderada por Carlos Gomes da Silva adianta que “este valor representa uma redução de cerca de 20% em relação ao ritmo do investimento médio anual dos últimos cinco anos, o que se explica com os ganhos de eficiência nos processos de ‘upstream’, com a diminuição dos custos associados e com a execução já conseguida nos projetos no Brasil”.

Em 2017, o valor deverá situar-se entre mil milhões e 1,2 mil milhões de euros, montante acima da média estimada para os próximos cinco anos.

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