Bruxelas quer conhecer impacto do aumento do salário mínimo para 505 Euros em Portugal

Mundo Lusíada
Com agencias

bandeira_uniao-europeiaA Comissão Europeia quer avaliar se a decisão do Governo português de aumentar o salário mínimo é consistente com o objetivo de promover o emprego e a competitividade, segundo o porta-voz dos Assuntos Econômicos.

Comentando o acordo fechado na última passada entre o Governo e os parceiros sociais com vista ao aumento do salário mínimo em Portugal para 505 euros, Simon O’Connor disse, em Bruxelas, que “a Comissão vai avaliar a decisão de Portugal de aumentar temporariamente o salário mínimo”, assim que tiver “todos os detalhes” sobre a medida, designadamente o seu impacto “quer no emprego, quer nas finanças públicas”.

O acordo para o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 505 euros foi fechado em 24 de setembro entre as confederações patronais, o Governo e a UGT.

De acordo com fonte oficial do Governo, o acordo, que deixa de fora a CGTP, será formalizado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Mota Soares.

O novo valor do SMN, para entrar em vigor a 1 de outubro, foi acordado após vários encontros entre os parceiros sociais e o Governo, exceto a CGTP, realizados à margem da Concertação Social ao longo do mês de setembro.

Bruxelas
O indicador do sentimento econômico voltou a cair em setembro na zona euro e na União Europeia (UE), à semelhança do que tinha acontecido em agosto.

Segundo dados da Direção-Geral dos Assuntos Econômicos e Financeiros da Comissão Europeia, o indicador de sentimento econômico registrou em setembro os valores mais baixos do ano tanto na zona euro, onde recuou 0,7 pontos para 99,9, como no conjunto da União Europeia (UE), onde desceu 1,0 pontos para 103,6.

O indicador está, na zona euro, ligeiramente recuado em relação à média de longo prazo de 100, pela primeira vez desde dezembro de 2013.

Entre as maiores economias da zona euro, o indicador cresceu ligeiramente em Espanha (0,5 pontos), mantendo-se praticamente estável na Holanda (0,3), França (0,2) e Alemanha (-0,2), tendo caído em Itália (-0,9).

No conjunto da UE, o sentimento econômico caiu nas maiores economias: -0,9 pontos no Reino Unido, -0,4 na Polónia e -2,6 na Suécia.

Segundo Bruxelas, a evolução negativa do indicador na zona euro e UE têm como principal causa uma deterioração da confiança no comércio a retalho e entre os consumidores.

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