A 11 de julho, o BTG Pactual tinha revelado que estava em conversações para a aquisição do BANIF — Banco Internacional de Funchal (Brasil) e de outros ativos do grupo BANIF Portugal e da Oitante, tendo já apresentado uma proposta não vinculativa.

O banco brasileiro informou que as negociações foram encerradas face à “não verificação de condições precedentes contidas na proposta”, sem detalhar quais.

A 20 de dezembro do ano passado, o Governo e o Banco de Portugal anunciaram a resolução do Banif com a venda da atividade bancária ao Santander Totta por 150 milhões de euros e a criação da sociedade-veículo Oitante para a qual foi transferida parte dos ativos que o Totta não quis.

Foi na Oitante que ficaram participadas como a Açoreana Seguros, que foi comprada recentemente pela Tranquilidade.

Já no Banif S.A. – o ‘banco mau’ – ficaram as posições dos acionistas e obrigacionistas subordinados do Banif e as operações que o banco tinha no Brasil e em Cabo Verde.

O objetivo futuro é que esta entidade seja liquidada, como está já a acontecer com o ‘BES mau’.

Ainda antes do resgate, a operação do Banif no Brasil estava já para venda. No entanto, o processo nunca avançou e começaram a perceber-se os graves problemas que existiam naquela entidade.

Em 2013, o banco abriu uma ação de responsabilidade civil contra os ex-diretores da subsidiária Banif Brasil, depois de auditorias internas terem detetado “indícios de irregularidades”.