Portugal quer criar condições atrativas para o regresso de cientistas

Da Redação
Com Lusa

Portugal quer ser um país de acolhimento da competência e do saber e criar “condições atrativas” para o regresso dos cientistas que vivem no estrangeiro, diz o Presidente da República numa mensagem ao portal ‘Cientistas Portugueses Globais’.

A mensagem do Presidente para os cientistas portugueses que trabalham no estrangeiro, a propósito do primeiro ano de existência do GPS (Global Portuguese Scientists), uma plataforma digital que permite localizar esses cientistas e saber em que áreas e instituições trabalham, foi divulgada pelo portal.

Começando por dizer que acompanha com grande interesse as carreiras dos cientistas portugueses espalhados pelo mundo, e que a mobilidade é essencial nas carreiras científicas, Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta: “Queremos criar condições atrativas para o vosso regresso, quando considerarem ser chegada a altura. Portugal é já um ímã para turistas e visitantes estrangeiros, queremos ser também um país de acolhimento da competência e do saber, a começar pela vossa competência e pelo vosso saber”.

Salientando que é necessária uma relação de proximidade permanente de Portugal com esses cientistas, o Presidente diz mesmo que essa é uma “missão patriótica”, porque os cientistas portugueses no estrangeiro não são estranhos a Portugal.

“Portugal conta convosco, para colaborarem com grupos de investigação nacionais e fortalecerem as redes de conhecimento, em prol do país e em benefício de todos”, acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa, que cita depois a importância do trabalho de associações de portugueses graduados no estrangeiro, dando exemplos.

O Presidente da República deverá encerrar no dia 20, no Observatório Astronómico de Lisboa, uma conferência para assinalar o primeiro aniversário do GPS. Na altura serão debatidas questões como saber quantos são e onde estão os cientistas portugueses espalhados pelo mundo e em que áreas de investigação trabalham.

O portal GPS é uma iniciativa da Fundação Francisco Manuel dos Santos, desenvolvida em colaboração com entidades como a Agência Nacional para a Cultura Científica – Ciência Viva, a Universidade de Aveiro e a Altice.

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