Lisboa dá o primeiro passo para ser classificada como Patrimônio da Humanidade

Lisboa. Foto: Rodrigo Sene/Mundo Lusíada

Da Redação
Com Lusa

A candidatura “Lisboa Histórica, Cidade Global” foi incluída na lista indicativa a Patrimônio Mundial, pela UNESCO, anunciou a câmara da capital portuguesa, referindo que este é “o primeiro passo” para uma proposta a Patrimônio da Humanidade.

“Lisboa Histórica, Cidade Global” trata-se de uma candidatura “abrangente e integrada, assente no conceito de Paisagem Urbana Histórica, que se estende além da noção convencional de centro histórico e valoriza o contínuo histórico e espacial”.

“A área proposta corresponde ao plano de reconstrução da cidade [dirigido pelo marquês de Pombal], aprovado em 1758, incluindo a Baixa Pombalina entre o antigo Terreiro do Paço (hoje Praça do Comércio), a colina do Chiado e a área adjacente ao rio” Tejo, especifica a mesma fonte.

A candidatura foi validada nesta segunda-feira pelo Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), reunido em Cracóvia.

Este é, explica a câmara, o primeiro passo para ser apresentada a candidatura à lista de Património Mundial da Humanidade.

Este tipo de proposta, agora validada pela UNESCO, inclui “a topografia do local, a geomorfologia, hidrologia e recursos naturais, o seu ambiente construído, tanto histórico como contemporâneo, as suas infraestruturas acima e abaixo do nível do solo”, “os espaços abertos e jardins, os padrões de uso do solo e a organização espacial, as percepções e relações visuais”, explica a autarquia.

Além de outros elementos da estrutura urbana, são também incluídos neste projeto “práticas e valores sociais e culturais, processos económicos e as dimensões intangíveis do património relacionado com a diversidade e identidade”.

A inscrição de “Lisboa Histórica, Cidade Global” na lista indicativa da UNESCO foi aprovada, por unanimidade, em 2016, em reunião de câmara, segundo proposta subscrita pelos vereadores Manuel Salgado e Catarina Vaz Pinto, e posteriormente aprovada pela Comissão Nacional da UNESCO.

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