Biografia romanceada destaca o protagonismo feminino de Carlota Joaquina

Da Redação

Chega às livrarias o romance biográfico de uma das figuras mais emblemáticas da história de Portugal e do Brasil, a rainha Carlota Joaquina de Borboun (1775-1830). O livro Memórias de Carlota Joaquina: a amante do poder do historiador Marsílio Cassotti, autor do best-seller A biografia íntima de Leopoldina, retrata os principais episódios de sua vida.

Com base em documentos históricos e testemunhos de quem conviveu diretamente com a “princesa rebelde”, a obra apresenta uma Carlota que, em primeira pessoa, expõe as intrigas políticas da família, a fuga dos Bragança para terras brasileiras, o casamento aos dez anos de idade com Dom João VI e a relação com o mulherengo Dom Pedro.

Além disso, a obra trata de sua misteriosa lealdade a Portugal durante a traiçoeira Guerra das Laranjas e dos rumores sobre os seus amantes. As intenções de ser coroada rainha em Buenos Aires e a sua recusa em jurar a Constituição liberal também são destaques no livro.

Diante das ameaças da Revolução Francesa, Carlota buscou o protagonismo nos assuntos públicos, desagradando aqueles que não aceitavam a participação feminina nos negócios. O foco do historiador Marsilio Cassotti é, justamente, demonstrar a coragem e a valentia desta mulher, que ansiava o poder direto sobre as ações políticas, característica não muito bem vista às mulheres da época.

Marsilio Cassotti estudou Ciências Políticas com especialização em Relações Internacionais na Universidade Católica de Buenos Aires, e Língua Francesa no Instituto Católico de Paris. Há mais de vinte anos estuda o empoderamento feminino na História. No Brasil, publicou A biografia íntima de Leopoldina, pela Editora Planeta, já em terceira edição.

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