Nos 39 anos de independência, Timor Leste condecora 173 pessoas

Da Redação
Com Lusa

Presidente do Timor-Leste, Taur Matan Ruak. Foto: ONU/Amanda Voisard
Presidente do Timor-Leste, Taur Matan Ruak. Foto: ONU/Amanda Voisard

Mais de 170 pessoas foram condecoradas pela Presidência de Timor-Leste pela sua participação na luta contra ocupação indonésia, no início das comemorações do 39º aniversário da proclamação da independência do país, em 27 de novembro.

Os 173 cidadãos timorenses foram condecorados com a Ordem de Timor-Leste, Ordem da Guerrilha, Ordem Nicolau Lobato e com a Ordem de Lorico Asuwain. A cerimônia decorreu em Aileu, a cerca de 50 quilômetros a sul de Díli, palco das comemorações do 39º aniversário da proclamação da independência, que contou com a presença do Presidente Taur Matan Ruak, primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e de membros do Governo.

O secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, bem como o presidente da força partidária, Francisco Guterres Lu Olo, também estiveram presentes na cerimônia.

Foram condecorados com a Ordem de Timor-Leste 40 pessoas por durante a luta contra a ocupação da Indonésia terem ajudado a esconder dos indonésios o atual Presidente Taur Matan Ruak, Xanana Gusmão, o atual chefe das Forças de Defesa, general Lere Anan Timur, e o presidente da Fretilin Francisco Guterres Lu Olo. A Ordem de Timor-Leste é atribuída para reconhecer e agradecer a nacionais e estrangeiros que tenham contribuído de modo significativo para o benefício do país, de timorenses ou da humanidade.

A Ordem da Guerrilha atribuída aos combatentes que participaram menos de oito anos na luta contra a ocupação foi entregue a nove cidadãos. A Ordem de Nicolau Lobato, atribuída aos combatentes que participaram oito anos ou mais na luta, foi atribuída a 123 pessoas. A Ordem de Lorico Asuwain foi atribuída a 5 pessoas, com objetivo distinguir os jovens vítimas (mortos, desaparecidos ou sobreviventes) do massacre de Santa Cruz.

Na cerimônia, o Presidente timorense atribuiu ainda os prêmios aos chefes de suco (conjunto de entre cinco a seis aldeias) vencedores da competição realizada para melhorar os hábitos de vida das comunidades e apoiar melhores práticas de nutrição.

Após a atribuição de condecorações, foi realizada uma cerimônia tradicional animista com o sacrifício de animais e depois inaugurada a estátua de Nicolau Lobato, antigo primeiro-ministro e Presidente do país morto em 1979 durante a luta contra a ocupação indonésia. A estátua representa o busto de Nicolau Lobato e tem cerca de quatro metros.

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