Macau cria centro de empreendedorismo para jovens da China e dos países lusófonos

Da Redação
Com Lusa

O Centro de Intercâmbio e Inovação e do Empreendedorismo para Jovens da China e dos Países de Língua Portuguesa entrou oficialmente em funcionamento em Macau e tem inauguração prevista para dezembro, segundo informação divulgada à imprensa.

Sob a tutela da Direção dos Serviços de Economia de Macau (DSE), o centro foi apresentado dia 18 na cerimônia de abertura do 3.º Fórum de Jovens Empresários entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que contou com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, atualmente em visita a Macau.

O Centro de Intercâmbio e Inovação e do Empreendedorismo para Jovens da China e dos Países de Língua Portuguesa foi estabelecido pelo Governo de Macau para disponibilizar aos jovens um serviço de apoio abrangente e “ajudá-los a iniciarem os seus negócios, promovendo o desenvolvimento e crescimento das ‘startups’.

O novo espaço resulta da assinatura de um acordo de colaboração entre a DSE e a Parafuturo, uma empresa do Governo, encarregada da respetiva gestão.

Este centro vai funcionar 24 horas no mesmo local que o Centro de Incubação de Negócios para os Jovens, que muda de instalações, do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento, para um espaço adjacente ao Museu de Ciência e terminal marítimo da Península de Macau. “A sua localização é muito vantajosa para um centro de start-up de empresas, com boas redes de transporte e comunicação, facilitando o intercâmbio entre tecnologia, indústria e indústrias criativas”, indica o comunicado.

A Parafuturo de Macau é descrita como “uma empresa que apoia os residentes de Macau a desenvolver projetos de investimento no exterior”, que no futuro vai “concentrar os seus esforços na construção de plataforma de serviços, apoiando os residentes e as pequenas e médias empresas de Macau, em projetos desenvolvidos pelos jovens (…) através da participação na cooperação regional e a desenvolver nos mercados da China, nos países de língua portuguesa e na Rota da Seda”.

“Aproveitando as oportunidades criadas no âmbito regional da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, vai procurar “operar em modelos empresariais, comerciais, especializados e de internacionalização e a desenvolver na China em projetos de cooperação de investimento e na construção de plataforma”, acrescenta.

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