Angola quer estimular avanços dos países da CPLP no Conselho de Segurança

Da Redação
Com Rádio ONU

angola_bandeiraAngola diz esperar que haja avanços nas nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, impulsionados pela sua presença no Conselho de Segurança.

As declarações foram prestadas à Rádio ONU, em Nova Iorque, pelo embaixador angolano junto das Nações Unidas. Ismael Martins disse que tem em conta a posição geoestratégica dos Estados-membros do bloco.

“Na Cplp nós temos países muito importantes. Como membros deste grupo, pensamos que poderemos ser porta-vozes de países importantes como o Brasil, que têm a ações de parceria com vários dos nossos países do continente como Moçambique, Angola e, na Ásia, Timor-Leste. Com muito agrado, vimos a decisão tomada pelo secretário-geral de nomear Ramos Horta como presidente do novo grande grupo que vai olhar como transformar as missões de paz e fazer com que sejam algo que traga, de fato, a resolução de conflitos dos vários países não só de África mas também de Timor-Leste.”

Quanto à paz e estabilidade nos membros da Cplp, o diplomata falou de consolidar os avanços recentemente alcançados.

“Temos a Guiné-Bissau, um problema que ainda está na agenda no Conselho de Segurança. Portanto, vemos com muito bom grado o fato de a Guiné-Bissau ter saído do conflito e aí o papel da Cplp foi importantíssimo. Pensamos que, no Conselho de Segurança, iremos trabalhar com países da Cplp para podermos avançar. Gostaríamos que em Moçambique, após todo o período conflito com uma força que continuava sem desarmar e sem aceitar o processo de paz que esta aceite.”

Angola informou que pretende também atuar em parceria com o Chade e Nigéria, os outros dois africanos integrantes do Conselho de Segurança, em prol das agendas da União Africana. O objetivo é garantir uma participação mais ativa e coordenada no órgão para a solução dos problemas africanos.

Nesta segunda-feira, o Conselho recebeu um informe sobre a segurança na República Democrática do Congo. Angola tem lidado com o tema na sua qualidade de presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.

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