Angola, Guiné-Bissau e Moçambique são exemplos de avanços na África

Mundo Lusíada
Com Rádio ONU em Nova Iorque

Sede da ONU em Nova Iorque
Sede da ONU em Nova Iorque

As eleições da Guiné-Bissau, o processo de paz em Moçambique e o crescimento econômico de Angola foram citados como exemplos recentes de avanços na África. A declaração é do diretor do Escritório do Conselheiro Especial para África na ONU, Raul Cabral.

Cabral fez a avaliação durante uma entrevista à Rádio ONU sobre a Semana da África, que começou dia 13 de outubro na sede da organização em Nova Iorque.

O especialista que trabalha com o conselheiro especial de Ban Ki-moon e ex-embaixador do Egito, Magde Abdelaziz, acredita que este é um momento decisivo para o continente.

“Na África, temos por exemplo a Guiné-Bissau que acaba de ter eleições, que acaba de ter um governo, um governo promissor, as pessoas estão a acreditar muito mais. Vejamos Moçambique, que vai ter eleições daqui a pouco. Mas que está tudo estruturado e que há um grande entusiasmo na forma como as coisas estão a correr depois da assinatura do entendimento ou do acordo entre as duas partes (Frelimo e Renamo). Vejamos Angola que está a crescer a percentuais abismais, muito altos, e que é candidata ao Conselho de Segurança.”

50 anos
A Semana da África está a ser realizada com uma série de reuniões na Assembleia Geral da ONU incluindo um discussão de alto nível batizada de “África que Queremos.”

Até sexta-feira, representantes da União Africana e das Nações Unidas refletirão sobre a Agenda 2063, idealizada pela União Africana e que projeta planos de desenvolvimento para o continente pelos próximos 50 anos.

Cinco dos oito países de língua portuguesa estão na África: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

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