Casa Ilha da Madeira de SP esgota comidas típicas no primeiro evento do ano

Por Vanessa Sene

A Casa Ilha da Madeira de São Paulo abriu sua programação de 2017 com um típico Arraial Madeirense que trouxe um expressivo público para a casa, cerca de 400 pessoas segundo a diretoria. No palco, uma programação cheia com apresentação do Grupo Folclórico Adulto e do Grupo Juvenil Etnográfico da Casa Ilha da Madeira, além do Rancho Folclórico Português Aldeias da Nossa Terra, que esteve presente com quase todos os componentes.
“Primeiramente quero agradecer pelo Mundo Lusíada estar aqui na primeira festa do ano” disse o presidente Manuel Bittencourt que comentou o bom público presente. “Realmente me surpreendeu, pela manhã ainda comentei que não esperava muita gente. Não sei se o pessoal estava com saudades, mas realmente surpreendeu até nas coisas que preparei”.
Ao final da festa, a casa tinha vendido quase tudo o que colocou a disposição para o almoço típico da casa, tanto as postas de bacalhau, como o churrasco, o famoso pão do Caco e outras comidas típicas estavam esgotadas. Por volta das 14 horas, a cozinha já tinha vendido cem postas de bacalhau.
“Se a casa abriu bem o ano, vai continuar bem, e cada vez melhor se Deus quiser. Fazemos votos, não só a Casa da Madeira como todas as entidades, já que o ano passado foi difícil para todo mundo, então quem sabe temos uma boa perspectiva para que este ano seja melhor” diz o presidente.
A previsão da diretoria é seguir a programação da casa, manter o planejamento das contas para o ano, e tentar formar “um caixa” para novas reformas. “O que a casa precisa é de um novo estacionamento. Nós temos um estacionamento para cem carros mas é pouco. Vou trabalhar por isso se eu continuar na casa, ou aquele que me suceder, queria que fizesse ampliação deste estacionamento. O resto está fluindo bem” diz o presidente que permanece à frente da CIM até dezembro.
“Pretendo continuar, a não ser que venha uma pessoa que temos confiança para continuar o trabalho. Nós que estamos na terceira idade, temos que olhar o futuro” brinca Bittencourt. “Temos que ver os jovens da nossa diretoria que possa continuar. Mas se eu tiver saúde vou mais tempo” diz ele que quer sempre estar presente e ajudando.
A Casa Ilha da Madeira é uma das entidades com mais jovens, contando com dois grupos folclóricos com muitos participantes. “Alguns têm interesse na diretoria, outros se preocupam só com o folclore. A medida que vai passando o tempo e eles vão saindo do folclore, eles já passam pela diretoria da casa, então é uma perspectiva para o futuro”.

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