46 anos de história da Casa Ilha da Madeira SP contou com diversas homenagens

46AnosIlhaMadeiraSP
O momento dos parabéns, com os homenageados no palco. Confira Galeria de Fotos>>

Por Vanessa Sene

Em 5 de julho, a Casa Ilha da Madeira de São Paulo promoveu sua comemoração de aniversário de fundação, com muito folclore e diversas homenagens no palco da entidade. São 46 anos de história da comunidade madeirense de São Paulo, uma comemoração regada a diversos pratos típicos, como caldo verde, a espetada, o bolo do caco, além de muitos outros quitutes que aqueceram o domingo na sede da casa.

Presente na solenidade, o vereador Toninho Paiva participou das homenagens da entidade em conjunto com a Câmara Municipal de São Paulo, para “fazer jus às pessoas que muito tem feito pela casa”. Ao todo foram onze nomes que participaram do corte do bolo, no palco da casa, e receberam a homenagem deste ano: Agostinho Gomes, Álvaro Mendes da Silva, Manuel Freitas Gouveia, Carlos Castro Nóbrega, Firmino Batista Alves, José Gouveia, José Vieira Nunes, José Agostinho, Manuel Serafim Coelho Correia, Rui Manuel Gonçalves e Antonio Quintal que foi representado pelo radialista Martins Araújo.

Ao Mundo Lusíada, o presidente da casa Manuel Bittencourt, disse que alguns homenageados são emigrantes madeirenses que deixaram sua terra para “arriscar a vida” em São Paulo e tiveram sucesso. “É assim que temos que trabalhar, homenageando as pessoas que gostam e participam das nossas festas, e a nossa comunidade”.

Bittencourt, que participa da diretoria desde 1982, disse que é uma segunda casa para ele, onde passa todos os dias para acompanhar as reformas e o dia-a-dia da entidade. O imenso espaço conta agora com o terceiro salão de festas – os alugueis do espaço mantém a entidade -, foi ainda feito ampliação do estacionamento para mais 40 vagas, somando 100 vagas disponíveis depois de um investimento de 140 mil reais, além das reformas mais necessárias. “Aquelas reformas de impacto não dá, porque a comunidade é grande mas pouco ajuda, são poucos sócios como em quase todas as casas portuguesas, eles não querem colaborar nem na diretoria. Isso é algo ruim, mas o trabalho tem que ser feito” declara.

O presidente procura sempre engajar os mais jovens para dar continuidade. “O que vejo de sucessor são pessoas que convivemos e confiamos para que elas continuem o trabalho, porque entregar na mão de quem vai querer aproveitar e fazer da casa seu clube, não dá certo” diz ele que segue nessa gestão até o final do ano com pretensão de renovar para mais uma gestão. Ele conseguiu erguer a casa depois de uma dificuldade financeira em 2007, e agora que trabalhou tanto quer “usufruir” mais com apoio da sua diretoria.

Com as contas em ordem, um espaço privilegiado de 4.800 m2, que nunca contou com apoio do Governo Regional, o sucesso da casa passa também pelo seu presidente que é um baluarte madeirense em São Paulo. “Nem uma comunicação o governo envia nos parabenizando, já que a Madeira está sendo representada lá fora. Quem sabe com o novo governo madeirense isso mude” finalizou Bittencourt.

No palco, antes das homenagens, Bittencourt elogiou o apoio do Toninho Paiva e do Antonio de Almeida e Silva, presidente do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira, citando a comunidade madeirense no Brasil como a terceira mais numerosa no mundo. Trazendo um pouco do histórico da casa, citou todos os antigos presidentes até chegar à sua gestão, agradecendo a todos que trabalham na cozinha e seus diretores.

Logo_Galeria-de-ImagensO grupo juvenil Folclore Etnografia Região Autônoma da Madeira abriu as apresentações e convidou os presentes a dançar o famoso Bailinho da Madeira. Após as homenagens no palco da casa, o Grupo Folclórico Adulto da Casa Ilha da Madeira abriu sua apresentação sorteando alguns brindes aos presentes, e seguiu com mais folclore típico madeirense e animando os convidados.

1 Comment

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: