A “Lusitânia” de eras e eras de heroísmo ao Portugal eterno

Se fizermos uma análise sobre o Heroísmo do Povo Lusitano/Português, veremos nuances de acontecimentos espetaculares acontecidas em épocas distintas, milenares, centenárias e que resultaram no maior povo navegador e descobridor de todos os Tempos.
Além das “Épocas” dos povos Celtas, Godos-Visigodos, Álamos e etc. começaremos por colocar a “Era” do Império Romano, que se estendeu por 1.000 Anos, de 300 até o ano de 711 D.C.
Ano 237 Antes De Cristo: Os Romanos ocupam Cadiz no Sul da Espanha- 210 A.C. Os Romanos exploram a Península Ibérica, constituída pela Lusitânia e Espanha e como Capital Córdoba. No ano de 155 A.C. eles invadem as terras da Lusitânia. Ano 142, os Romanos são derrotados pelo exército Lusitano comandado por Viriato e em 139 A.C. Viriato é morto pelos Romanos. Ano 73- O Imperador Romano Vespasiano concede direitos iguais dos Romanos para os cidadãos Lusitanos.
Ano 61 A.C. Julio Cesar é nomeado Governador. Ano 26 A.C., Emérita Augusta é declarada capital da Lusitânia.
ANO 01-D.C. O Cristianismo começa a aparecer na Península Ibérica. Ano 74- O Imperador Vespasiano ordena que o Latim seja a Língua Geral e no Ano de 74 de nossa Era, é nomeado como imperador Trajano de origem espanhola. Ano 200- Começa a valer o Cristianismo. Ano 409- Os Visi- Godos invadem a Península Ibérica e os Vândalos são expulsos. Ano 549, Agila 1º é proclamado Rei dos Visigodos e em 624-os Visigodos reinam em toda Península Ibérica. Ano 710, a Invasão de forças Muçulmanas vindas da África, e em 711, expulsão das ordas Romanas pelos Mouros os quais em 714 dominam regiões de Coimbra, Évora, Santarém, Vila Real e Lisboa e definitivamente em 716 pelas tropas mouras. Ano 800 há uma revolta contra os Mouros e reprimida. Em diante houve a calmaria e aos poucos a retomada das terras da Lusitânia. Até que em 866 já em poder da Lusitânia, Coimbra, Lamego, Porto e Viseu.
Tudo depois caminhou para o fortalecimento da Lusitânia, até que em 1179 o Rei Dom AFONSO HENRIQUE, proclama a FUNDAÇÃO E INDEPENDÊNCIA do Portugal Eterno.
Por aí, vemos a luta incessante do Povo Lusitano, até o aparecimento definitivo do PORTUGAL ETERNO, que com o aprendizado em anos de sofrimento, em Eras comandadas por povos diferentes, resultaram no aprendizado das partes boas desses povos e que culminaram nas grandes descobertas portuguesas pelo mundo afora.
Toda essa época houve o infortúnio do povo lusitano, o sofrimento sobre o comando de outros povos, porém a fibra LUSITANA ficou arraigada no CORAÇÃO PORTUGUÊS, no D.N.A. de um povo maravilhoso que soube ornamentar essa fibra por anos e anos seguidos até a fundação do nosso querido e ETERNO PORTUGAL.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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