Portuguesa, sem certeza

Durante os anos 1970, em uma mal sucedida partida no estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, minha Lusa foi derrotada por 4 x 1 pelo Corinthians. Naquela noite, cai de cama, febril. O resultado me atropelou. Do alto dos meus orgulhosos 12 ou 13 anos de idade tal desastre foi para mim um vexame brutal… Como, envergando o manto rubro-verde, o time poderia apanhar de tal maneira para nosso vizinho mais ao leste da Marginal do Tietê?! Trágico para um ‘leãozinho da Fabulosa’…
Aos poucos – porque essas coisas de futebol são complicadas para o brasileiro em geral e comigo não foi diferente – fui amadurecendo e dando chance para a razão funcionar. Aprendi que jogo é assim mesmo. Há vitórias e derrotas estranhas, que exageram às vezes. E empates que tem sabor de perda ou de conquista. E não é só com o futebol. Em outras atividades é assim também. Por exemplo, no jogo da vida. E, talvez, esse mistério é que lhe de graça. Mas, em se tratando de bola, há outras coisas muito menos à mercê do acaso. O que não deveria acontecer.
Crescendo, pude ir constatando que aquele magnético esporte, cujas regras foram inventadas pelos bretões há século e tanto atrás, sempre destina os títulos de campeão, ou pelo menos um alto percentual deles, para específicas entidades participantes. Sortudos? Eleitos pelos deuses dos estádios? Nem tanto. São um privilegiado grupo de clubes. Uma espécie de aristocracia futebolística. Aqueles, conseqüentemente, de maior poder financeiro, de maior poder de fogo e de influência sobre a mídia e, claro, sobre as decisões dos árbitros. Os verdadeiros protagonistas em relação a uma massa de coadjuvantes. É bem verdade que um velho ditado popular afirma que ‘futebol é uma caixinha de surpresas’. Porém, é só prestar um pouco de atenção que logo dá para se notar que isso é conversa mole para boi dormir. Pura embromação para tentar acomodar os fanáticos.
O que menos o futebol traz são fatos surpreendentes na prática. Especialmente quando a coisa é ‘para valer’ e não uma mera partidinha de meio de tabela. Aqui talvez tenhamos um pouco de chances para essa tal ‘caixinha’, para o acaso. E fica nisso. É só pesquisar. Pegando, por exemplo, o campeonato regional mais importante do país, o Paulistão, a constatação é chocante: o tal time que venceu a Lusa naquele clássico que me deixou doente já levou o caneco estadual 27 vezes. O Palmeiras 22 vezes, o São Paulo 22 e o Santos 20. Isto contabilizando desde 1902, quando o campeonato era amador e vários dos times que o disputavam resistiram até os anos 1930/ 40. Neste tempo todo, os clubes do interior foram campeões apenas duas vezes! Essas heróicas agremiações que romperam os esquemas mais poderosos foram a Inter de Limeira, 1986 e o Bragantino, em 1990. http://www.campeoesdofutebol.com.br/sao_paulo.html De resto, ano a ano, o caneco ficou distribuído entre os chamados ‘grandes’, acima citados. Pura justiça? Óbvio que não. E nos detalhes, em um impedimento aqui, um pênalti não marcado ali, numa falta inexistente, tal e coisa, a historia vai sendo escrita desta maneira.
Sim, claro, a Portuguesa foi campeã por 3 ocasiões. Muito pouco. E não por falta de grandes quadros. Ela já chegou a ceder meio time para a seleção paulista e durante muito tempo teve seus craques entre os chamados para a seleção brasileira. Foi campeã do Rio-São Paulo. Muita gente boa vestiu o manto rubro-verde. Contudo, já dizia o saudoso massagista Mário Américo em seu livro de memórias, a Portuguesa só não havia sido mais vezes campeã porque não tinha força nos bastidores da federação. E ele devia saber bem o que falava. Foi o mais famoso massagista da seleção brasileira até hoje.
O ultimo campeonato paulista que a Lusa conquistou, aliás, por pouco não viu escapar. Ela teve que o dividir com o Santos, de Pelé, que estava concluindo sua carreira no Peixe em 1973 e não poderia deixar de levar a faixa como uma espécie de ‘coroação’. Coincidentemente, o árbitro Armando Marques apitou impedimento em um gol de Cabinho para o time do Canindé. Sim, a Lusa poderia ter matado o jogo sem ir para os penais, que acabaram ficando famosos! Se os santistas não fazem questão de lembrar do tal impedimento, os lusos devem sempre manter viva a memória. Fala Antonio Quintal, cronista esportivo da Rádio Tupi AM: “Perto dos 37 minutos do segundo tempo, o Cabinho marcou um gol. Ele se aproveitou de uma bola vinda da defesa do Santos e foi pra rede. Só que o Armando Marques anulou, sabe-se lá por que”. O ex-zagueiro Calegari rememora: “O Vicente, quarto-zagueiro do Santos, foi dominar a bola no peito, ela escapou, o Cabinho tinha um arranque fantástico, partiu, pegou a bola, driblou o Cejas [goleiro santista] e fez o gol. O [Dulcídio Vanderlei] Bosquilha era o bandeira e ele correu para o centro do campo. O Armando Marques anulou o gol” (http://canelada.com.br/portuguesa/lusa-93-anos-desvendando-o-polemico-titulo-de-1973/ ). Lembro também do cronista Dalmo Pessoa comentar sobre isso. Mais um pouco sobre, conforme o Lancenet de 1/5/2009: “Na prorrogação, a Lusa foi melhor e poderia ter vencido. Sobrou reclamação para o árbitro Armando Marques, que não marcou pênalti sobre o artilheiro rubro-verde Cabinho.” E isto foi se apagando da história, reforçando apenas o epílogo com os penais que não foram concluídos, imputando à brava Lusa uma espécie de ‘esmola’ ao dividir o título. Errado. É bom frisar, esse time lindo foi orientado pelo técnico Otto Glória e tinha jogadores como Zecão no gol, Pescuma na zaga, Badeco no meio campo, Enéas, Cabinho,Tatá e Wilsinho no ataque. Jovem, foi campeão invicto do segundo turno paulista metendo na final 3 x 0 na ‘academia palmeirense’, que tinha Ademir da Guia & Cia., além de ter empatado com o São Paulo 1 x 1, vencido o Corinthians por 2 x 0 e derrotado o próprio Santos por 1 x 0. Era uma equipe inteligente, com craques e estilo. E o centroavante Cabinho foi depois para o México, onde teve grande sucesso na carreira por várias temporadas. Time com estádio novo e torcida que comparecia. Time grande e que não permitia qualquer tipo de dúvida em chamar de ‘clássico’ seus jogos contra os outros grandes. A Portuguesa de Desportos era uma equipe respeitada e de tradição. Só faltavam os títulos se multiplicarem. Não das categorias inferiores ou em outros esportes como o hóquei sobre patins, box ou o jogo de malha, que são de respeito. O que importa mesmo neste país é o futebol da primeira divisão. E aí a coisa complica, como já ficou evidente pela cruel estatística acima. E isto vale para todos os campeonatos regionais: quatro vencem no Rio, dois em Minas, idem para os gaúchos, os paranaenses, os baianos e por aí vai em geral. A ‘caixinha de surpresas’ funciona até chegar a grande final, portanto. Campeonatos profissionais no Brasil são como novela de TV: quando começa já se sabe o ‘the end’, só variando algo aqui e ali.
Apesar disso, o crente torcedor rubro-verde acompanhou seu time ao longo dos anos até chegar a década de 1990 quando passou a se sentir muito irritado e angustiado com a seca de títulos. Nesse processo, o futebol refletia as mudanças na economia e entrava também na globalização. Jogadores cada vez mais se tornaram mercadoria nas mãos dos dirigentes e agentes. Uma intensa exigência de transformações foi levando os clubes a serem gerenciados como empresas. Se havia algum romantismo no futebol, ele estava recebendo a pá de cal. Mal a torcida conhecia o garoto, ele estava sendo exportado para brilhar na Europa. Começam a se formar, em nível internacional, times ‘galáticos’ que tragavam os craques da periferia com maior intensidade. Para contornarem a situação, as camisas antes imaculadas passaram a ser meros out-doors, onde o distintivo do clube muitas vezes some com tanta propaganda. Um horror. Aliás, mesmo assim, muitos clubes passam a quebrar e o público sumir lamentavelmente. Até no Estado mais rico da federação, os seus times do interior, antes duros adversários para os grandes, caíram no ostracismo. Amplia-se a ‘torcida de poltrona’ com vistas aos timaços e seus campeonatos bilionários. Eu mesmo ouvi na crônica esportiva local vários de seus vampiros defendendo o fim dos Estaduais! Dane-se o torcedor do Juventus, do América de Rio Preto, do São Bento de Sorocaba, do Ituano, do Mogi, do Paulista, do Marília, da Ferroviária, dos XV de Novembro, da ‘Briosa’… E nesse mundo do futebol-empresa a Portuguesa não conseguiu se segurar.
Sem títulos de peso, não multiplicou a torcida e, por conseguinte, não atraiu patrocínios fortes. Sem grana, menos influência e chances de canecos. Criou-se um ciclo vicioso envenenado. Somam-se a isso os dissensos internos e as administrações pouco competentes, para não dizer ímprobas. A Lusa foi empurrada para a segunda divisão brasileira – entre ela permanecer na primeira contra outro grande, adivinhe quem desceu? – e paulista. Um vexame impensável, muito maior que aqueles 4 x 1 dos anos 1970. Não ser campeão já é praxe, mas ficar na ‘segundona’ é suicídio. Ai, meu são Djalma Santos, são Pinga, são Ivair, são Julinho, são Dener, rogai por nós algum de vocês!
Vivendo como clube endividado e organizacionalmente desestruturado, no ano de 2013 chegou ao fundo do poço. E não pelo que realizou no campo. Dentro das quatro linhas, diga-se, conseguiu ser entre vinte o 8º melhor no segundo turno do brasileiro e considerado dos mais roubados por muitos, para variar (http://www.placarreal.com.br/# e http://lusanews.com.br/2013/11/15/portuguesa-ja-perdeu-oito-pontos-devido-aos-erros-de-arbitragem/). Ficou na 12ª posição geral. Mas, na última rodada, um aparentemente estúpido erro de escalação de jogador punido levou o time a perder pontos e ser impelido de volta à segunda divisão, de onde havia saído. O Tricolor das Laranjeiras, ‘tantas vezes campeão’, que havia caído para a ‘segundona’ em campo, foi beneficiado no ‘Tapetão’ e trocou de lugar com a Lusa. Milhares de protestos pipocaram nas redes sociais contra o STJD que julgou o caso. E não só de torcedores lusos, mas de outras equipes bravas por ‘salvarem o Flu’. De fato, poderiam ao invés de punir de forma tão violenta a Lusa, simplesmente cobrar-lhe uma multa, evitando a queda por um critério ‘não esportivo’ e sim jurídico. Ou dar a multa e colocando a punição para o campeonato seguinte, entrando ‘devendo 4 pontos’ dentro da primeira divisão etc. O fato é que o STJD não moveu uma palha para diminuir o impacto de sua ‘decisão técnica’, burocrática. Fez cumprir o escrito contra a Lusa, sem ponderação com os ‘efeitos colaterais’.
Muitos juristas apontaram que para fazer a simples leitura da Lei Desportiva não seria necessário um ‘julgamento’ e, exatamente por conta disso, uma interpretação menos prejudicial ao time do Canindé poderia ser tomada, especialmente porque os pontos cobrados a conduziriam à ‘segundona’ e por conseqüência salvaria um time que caiu por incompetência, o Flu. Só que o STJD quis mostrar ‘transparência e rigor’. E caíram com a Lusa… Isso não é justo, obviamente. O problema é que a Lei para os outros é sempre mais flexível, mostra a história… Entretanto, a chegada ao fundo do poço não se dá por mais um possível retorno à ‘segundona’ do brasileiro. Inconformada, mais uma vez, a torcida iria como sempre à luta. Inclusive não temendo as punições da FIFA e recorrendo à justiça comum. O pior – ainda tem pior – não é isso.
O Ministério Público, atento às reclamações dos torcedores, passou a investigar quem falhou ao dar a chance da escalação de um atleta que estava punido. Foi o advogado que trabalhava para a Lusa no Rio? Foi a CBF que publicou só no dia seguinte da partida a ordem de punição? Foi o jurídico da Lusa que esqueceu de avisar a comissão técnica? Etc. O fato estarrecedor é que, pelo visto, o caso não foi simples falha: houve alguém dentro da Portuguesa de Desportos levando propina para escalar o jogador de forma irregular! Alguém recebeu traiu o próprio clube (http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/promotor-revela-que-algu%C3%A9m-da-portuguesa-foi-pago-para-prejudicar-o-pr%C3%B3prio-clube-141001069.html e http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/virou-caso-de-policia-ministerio-publico-tem-provas-que-a-portuguesa-sabia-que-heverton-nao-poderia-jogar-ha-a-certeza-que-alguem-o-liberou-para-receber-dinheiro-mas-mesmo-assim-o-mp-exigira-na-ju-25012014/ ) ! Segundo o promotor público “a máfia no futebol não está restrita apenas ao apito”.
Resultado: nossa Lusa ganha manchetes não pelas conquistas, mas pelo escândalo. Isso não atrai torcedores e muito menos patrocinadores. Na primeira divisão, o clube receberia R$ 21 milhões por direitos de TV. Na ‘segundona’, apenas R$ 3 milhões em 2014. Para se ter uma comparação, falando-se em termos de receitas totais dos clubes, em 2012, o Corinthians recebeu R$ 358,5 milhões (R$ 154 milhões só em cotas de TV!), o São Paulo R$ 283 milhões, o Palmeiras R$ 241 milhões, o Santos R$ 198 milhões, o Inter – RS R$ 253 milhões e o Fla R$ 212 milhões ( http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,receitas-dos-clubes-brasileiros-atingem-r-3-1-bilhoes-mas-dividas-sobem,1067228,0.htm ), entre outros. Francamente, como pensar em ser campeão num cenário como esse?! De tamanha discrepância nos investimentos?! É um esporte com absoluta desigualdade de condições entre os participantes. De 20 clubes, entre 8 e 10 no máximo disputam, o resto é coadjuvante e candidato ao drama do descenso, um campeonato às avessas. Maltrata o torcedor que não pode vibrar com perspectivas de título e sim com a mera permanência ‘na elite’ como conquista. E a Lusa simplesmente, com esse imbróglio, sem recursos pela falta de perspectiva, perdeu sua equipe titular, vendida para pagar as contas e hoje se coloca no Paulistão nas últimas colocações. Triste. E já não bastando os adversários tradicionais, grandes clubes e árbitros mal intencionados, parece ter desenvolvido um câncer nas suas próprias estruturas, o cultivo de traidores. Ou seja: o fundo do poço.
Confesso que o futebol em geral me desencanta há um bom tempo. Não que artistas como Messi, Cristiano Ronaldo, Ibrahimovic, Iniesta, Robben, Ribery, Neimar entre outros não sejam bonitos de se ver jogar. Mas, a coisa está brava porque é excessivamente comercial. Falta paixão e sobra marketing. Futebol é uma máquina de fazer grana para uma minoria. Fala-se, inclusive, que os clubes paulistas podem não ter jogador nesta Copa que inicia em poucos meses porque os selecionáveis estão todos fora. Ridículo. O ‘escrete’ canarinho é uma ‘legião estrangeira’: só tem ‘gringo’. Fim da picada… Eu só espero, numa situação destas, que o Ministério Público denuncie e os traidores da Lusa sejam processados e punidos rigorosamente conforme a Lei. Lembro do dr. Oswaldo Teixeira Duarte e suas brigas pela Lusa na imprensa. Canta na cabeça o velho hino composto por Arquimedes Messina “Você faz parte de uma grande família/ Que muito pode se orgulhar/ É a família unida/ E muito amiga/ Da Portuguesa querida…” Mas, sinceramente, os tempos são outros para mim. Essa decepção, inquestionavelmente pior que aqueles 4 x 1 no Pacaembu, já não me deixa mais com febre. Acho que são os anticorpos do tempo… Só uma certeza cada vez mais se fortalece: o futebol não é mesmo uma ‘caixinha de surpresas’ e, mesmo incrédulo, sei que vou me pegar qualquer hora dessas nas arquibancadas do Canindé velho de guerra. São Paulo, 4 de fevereiro de 2014

 

Prof. José de Almeida Amaral Júnior
Professor universitário em Ciências Sociais; Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação; Colunista do Jornal Mundo Lusíada On Line, do Jornal Cantareira e da Rádio 9 de Julho AM 1600 Khz de São Paulo.

3 Comments

  1. O mundo do futebol é cheio de surpresas, enigmas, escândalos,ilegalidades entre outras pouco claras,mas isso corre em todos os continentes, não podemos esquecer os valores movimentados pelo futebol e os interesses associados.
    O Brasil neste caso em particular não é muito diferente daqueles que se passaram na Europa, por exemplo e todos se devem lembrar de um acontecimento que correu pelo mundo fora, que foi aquele de corrupção no campeonato italiano, mas houve e há muitos outros.
    Desde muito cedo percebi que no futebol existe aqueles que lucram e ganham milhões e os outros que ganham desilusões,alegrias e todo o tipo de emoções positivas e negativas quando assistem ao jogo. O futebol é um espectáculo de entretenimento e assim deve ser visto pelo torcedor.
    A portuguesa para alem do seu valor desportivo e histórico, ela tem a vertente cultural de reunir na sua torcida, brasileiros, luso brasileiros e portugueses que se unem em uma só voz “portuguesa”.
    Os clubes hoje em dia, são empresas, necessitam de imagem, vendem produtos,têm contratos publicitários etc. Para que tudo isto funcione bem é necessário disciplina, bons lideres e acima de tudo bons gestores, cabe ao torcedor e associado escolher aqueles mais capazes, na portuguesa não pode ser diferente.
    A grandeza da portuguesa faz lembrar a de David contra Golias, ela pode ser pequena perante os adversários mas com determinação, capaz de grandes vitorias.

  2. Belo texto, sr. Rodolfo Souza.
    A Associação Portuguesa de Desportos, criada em 1920, é base/fundadora da Federação Paulista de Futebol e, mais que isso, colaborou com as seleções paulista e brasileira, cedendo seus atletas, fazendo história. E, sem contar, como muito bem lembrado pelo comentarista, tem um papel cultural de agregar os luso e luso-brasileiros. Ela merece muito respeito por todos. Por isso, seus simpatizantes e associados, deveriam pensar profundamente nas decisões em eleições e nas escolhas dos responsáveis pelos seus vários departamentos. Aliás, conforme também disse sr. Souza. Agora, importantíssimo, é preciso identificar, dar nome aos ‘pilantras’ que foram SUBORNADOS e danaram esta histórica instituição (tantas vezes prejudicada no mundo futebolístico…), aqueles que a traíram internamente e, atenção: saber também QUEM SUBORNOU e se beneficiou com o ‘erro da escalação’ que levou o tribunal numa atitude cartesiana/ direta a determinar a pena ao clube rubro-verde, resultando em descenso e perda de receita na ordem de R$ 17 milhões!!! É CRIME o que cometeram contra a Lusa, seus fãs e seus funcionários honestos. TEM QUE HAVER PUNIÇÃO !!!! Saudações, sr. Souza, obrigado pela reflexão.
    Prof. José Amaral

  3. Ministério Publico precisa denunciar quem recebeu e quem PAGOU para a Lusa descer para a 2ª divisão em ano de Copa do Mundo; aliás, atenção, esquema ‘padrão Fifa’ sendo desbaratado pela Polícia Federal… cambio negro de ingressos já foi detectado… É muita corrupção entre esses bacanas todos: Fifa, CBF, jogadores etc etc etc…

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/juca-kfouri-desmascarar-fifa-o-maior-legado-da-copa-brasil.html

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