Representantes do Iphan e Turismo do Brasil conhecem experiências para a gestão do Patrimônio em Portugal

Da Redação

MosteiroJeronimos_LisboaO Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério do Turismo vem trabalhando juntos no desenvolvimento de projetos para instalação de centros de interpretação em sítios do Patrimônio Cultural Mundial no Brasil.

Para conhecer as experiências na área, representantes do Iphan e dos Ministérios da Cultura e do Turismo estiveram em missão em Portugal até o dia 21 de março. A missão tem como objetivo conhecer a experiência portuguesa nos centros de interpretação de lugares como as cidades históricas de Lisboa, Porto, Guimarães e a região do Douro.

“A presença de centros de interpretação em sítios do Patrimônio Mundial qualifica a visitação turística, promovendo o Turismo Cultural nesses locais, já que o visitante tem neles acesso à história e importância do lugar. O Brasil merece ter sua história contada da melhor forma, para que brasileiros e estrangeiros vivam melhor a experiência de visitar esses bens, que são mundiais”, afirma a presidente do Iphan, Kátia Bogéa.

Além da missão a Portugal, o Iphan e o Ministério do Turismo possuem um plano de trabalho conjunto, que prevê repasse de recursos do MTur ao Instituto para a realização do Seminário Internacional Fortificações Brasileiras, além da revisão, atualização e nova impressão do Guia Brasileiro de Sinalização Turística e a candidatura da Serra da Barriga (AL) a Patrimônio Cultural do MERCOSUL.

A presidente do instituto Kátia Bogéa, acompanhada do diretor do Departamento de Articulação e Fomento, Marcelo Brito, esteve em Lisboa, em visita a diversos locais. O Centro Português de Fotografia, a Torre dos Clérigos e a Igreja de Santa Clara estiveram no roteiro para o segundo dia da viagem. A delegação também se reuniu, na Câmara Municipal do Porto, com representantes da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN). Conhecer o processo de inscrição para candidatura a Patrimônio Mundial foi um dos temas discutidos nesse encontro.

No primeiro dia da missão, a delegação do instituto se reuniu com representantes da de Portugal para discutir a construção do plano de trabalho para implantação de cooperação técnica e intercâmbio entre Brasil e Portugal na promoção de sítios patrimoniais. Além disso, a equipe também visitou o Centro de Interpretação de Lisboa e o Castelo de São Jorge, visando conhecer o processo de criação, consolidação e a gestão desses locais.

Já na BTL Lisboa, a comitiva brasileira participou de encontro com o governo português conhecendo os avanços obtidos com o programa Revive – baseado no tripé reabilitação, patrimônio e turismo -, que garantiu aos equipamentos culturais portugueses um salto no fluxo de visitantes. Em 2016, museus, palácios e monumentos públicos de Portugal receberam 7,2 milhões de turistas, um aumento de 13,7% já no primeiro ano das ações integradas.

“Visitar um Patrimônio Cultural Mundial e ter uma visão ampla sobre sua importância é enriquecedor ao visitante e é proporcionado por centros de interpretação, que funcionam como contadores de história dos locais” divulga o Iphan. Um exemplo, no Brasil, é o Museu de Congonhas, em Minas Gerais, que conta a história do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

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