Presidente felicita médicos por primeiro implante de coração artificial em Portugal

Da Redação
Com agencias

MarceloRebelo_PresidenteO Presidente português felicitou a equipe médica do Hospital de Santa Marta – Centro Hospitalar Lisboa Central que realizou o primeiro implante de coração artificial em Portugal, sublinhando que se trata da confirmação da excelência do trabalho no Serviço Nacional de Saúde.

“Esta intervenção cirúrgica é a confirmação dos progressos científicos e da excelência do trabalho em equipa que acontece no Serviço Nacional de Saúde”, lê-se numa mensagem do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, divulgada no ‘site’ da Presidência.

O primeiro coração artificial em Portugal foi implantado na segunda-feira com êxito a um doente de 64 anos que sofria de insuficiência cardíaca e não podia receber um coração transplantado devido aos danos que lhe provocaria a medicação nos rins.

O doente foi operado no Hospital de Santa Marta pela equipe do cirurgião José Fragata, pioneiro em várias intervenções na área cardiotorácica em Portugal.

Na mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa felicita ainda “com admiração” a equipe médica do Hospital de Santa Marta – Centro Hospitalar Lisboa Central que realizou o primeiro implante de coração artificial em Portugal.

“Ao doente o Presidente da República deseja o seu melhor restabelecimento”, é ainda referido.

Inédito em Portugal
A cirurgia é comum em outros países e pode representar mais dez ou onze anos de vida para o paciente. “É como um telemóvel, que dura de carga 17 horas e que à noite tem de ligar a um carregador” explicou o cirurgião José Fragata, à RTP.

Fragata explica que tanto a opção de transplante como implante só são aplicáveis em doentes com insuficiência cardíaca onde a terapêutica com medicação deixa de trazer benefícios. “Mas não há corações para todos, e há doentes que têm contraindicações para serem transplantados porque sofrem de outros órgãos”.

Em Portugal, esta cirurgia nunca tinha sido feita, mas é um tipo de intervenção que é para continuar. “Queremos dar continuidade a este projeto”, reiterou.

Com este passo na Medicina em Portugal, espera-se que o projeto venha a ter continuidade. O cirurgião estima que existem em todo o país cerca de 20 a 30 pessoas que aguardam transplante de coração, das quais apenas uma percentagem pequena poderá ser candidata a este tipo de implantes.

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